IL POVERELLO

sábado, 26 de outubro de 2013

O TAU FRANCISCANO




O TAU

TAU

 
 
OM.CE.FRANCISCO DE ASSIS
 
 

As influências do Tau em Francisco

As duas maiores influências directas em Francisco, em relação ao TAU, foram os antonianos e o Quarto Concílio Laterano.

São Francisco tomou o TAU e seu significado dos antonianos. Eles eram uma comunidade religiosa masculina, fundada em 1095, cuja única função era cuidar dos leprosos.


Em seus hábitos era pintada uma grande cruz. Francisco tinha relações muito familiares com eles, porque trabalhavam na leprosaria de Assis, no Hospital de São Brás, em Roma, onde Francisco esteve hospedado.


No princípio da sua transformação interior, Francisco encontrou os antonianos e o símbolo do TAU. Mas a influência mais forte que fez do TAU um símbolo tão querido para Francisco e pela qual ele passou a usá-lo como sua assinatura, foi a do Concílio de Latrão.


Os historiadores defendem que Francisco estava presente nesse Concílio, no qual o Papa Inocêncio III fez o discurso de abertura, incorporando em sua homilia a passagem de Ezequiel (9,4) que diz que os eleitos, os escolhidos serão marcados com o sinal do TAU: "Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a grandes abominações que na cidade se cometem" e acrescenta: "O TAU é a última letra do alfabeto hebraico e a sua forma representa a cruz, exatamente tal e qual foi a cruz antes de nela ser fixada a placa com inscrição de Pilatos. O TAU é o sinal que o homem porta na fronte quando - como diz o apóstolo - crucifica o corpo com os seus pecados quando diz: 'Não quero gloriar-me a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo' (...) Sejam portanto, mestres desta cruz!


Simples e basicamente, o TAU representa a CRUZ.


Os Concílios da Igreja foram convocados para reformar a Igreja, cabeça e membros. Assim o grande tema da Reforma: pessoal, interior, conversão constante e mudança de vida. Aqueles que deviam comprometer-se com a conversão contínua, uma vida de constante penitência, deviam ser marcados com o TAU.


O TAU para Francisco é um sinal da certeza de salvação; é o sinal de universalidade da salvação e é o símbolo da conversão contínua.


Se tu permites ser marcado com o TAU ou usas o TAU, tu estás dizendo que te comprometeste com a conversão contínua, isto é, com o tema da Espiritualidade Franciscana. Não que tu estejas convertido de uma só vez, mas dia a dia, mês após mês, ano após ano, tu conservas o teu olhar fixo no Senhor como tua única meta, e caminhas em direção a ele com a mente indivisa.


Quando Inocêncio III terminou sua homilia com "SEJAM OS CAMPEÕES DO TAU!" Francisco tomou estas palavras como dirigidas a ele e fez do TAU seu próprio símbolo, o símbolo de sua Ordem, de sua assinatura; mandou pintá-lo em toda parte e teve grande devoção a ele até o fim de sua vida.


Sejam os campeões do TAU!"

Significado do Tau:

Lembrança da Redenção, da Cruz, do Amor.

Sinal de penitência e conversão interior.

Sinal de dor pelos pecados do mundo.

Rumo a uma espiritualidade sadia.

Recordação do nosso baptismo.

Filhos de Deus.

Sinal dos que sofrem.

Sinal de Salvação.


Rio, 16/08/2010

domingo, 20 de outubro de 2013

LIVRO DA ESPERANÇA



Culto Espírita



"Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumprí-los."
Jesus - Mateus, 5:17
"Assim como o Cristo disse: "Não vim destruir a lei, porém cumprí-la",
também o Espiritismo diz: "Não venho destruir a lei cristã,
mas dar-lhe execução."
 
 
O Culto Espírita, expressando veneração aos princípios evangélicos que ele mesmo restaura, apela para o íntimo de cada um, a fim de patentear-se.
Ninguém precisa inquirir o modo de nobilitá-lo com mais grandeza, porque reverenciá-lo é conferir-lhe força e substância na própria vida.
Mãe, aceitarás os encargos e os sacrifícios do lar, amando e auxiliando a Humanidade, no esposo e nos filhos que a Sabedoria Divina te confiou.
Dirigente, honrarás os dirigidos.
 Legislador, não farás da autoridade instrumento de opressão.
Adminsitrador, respeitarás a posse e o dinheiro, empregando-lhes os recursos no bem de todos, com o devido discernimento.
Mestre, ensinarás construindo.
Pensador, não torcerás as convicções que te enobrecem.
Cientistas, descortinarás caminhos novos, sem degradar a inteligência.
Médico, viverás na dignidade da profissão sem negociar com as dores dos semelhantes.
Magistrado, sustentarás a justiça.
Advogado, preservarás o direito.
Escritor, não molharás a pena no lodo da viciação, nem no veneno da injúria.
Poeta, converterás a inspiração em fonte de luz.
Orador, cultivarás a verdade.
Artista, exaltarás o gênio e a sensibilidade sem corrompê-los.
Chefe, serás humano e generoso, sem fugir à imparcialidade e à razão.
Operário, não furtarás o tempo, envilecendo a tarefa.
Lavrador, protegerás a terra.
Comerciante, não incentivarás a fome ou o desconforto, a pretexto do lucro.
Exator, aplicarás os regulamentos com equidade.
Médium, serás sincero e leal aos compromissos que abraças, evitando perverter os talentos do plano espiritual no profissionalismo religioso.
O culto espírita possui um templo vivo em cada consciência na esfera de todos aqueles que lhe esposam as instruções, de conformidade com o ensino de Jesus: " O reino de Deus está dentro de vós" e toda a sua teologia se resume na definição de Evangelho: "a cada um por suas obras".
À vista disso, prescindindo de convenção e pragmática, temos nele o caminho libertador da alma, educando-nos raciocínio e sentimento, para que possamos servir na construção do mundo melhor.
Pelo Espírito de Emmanuel

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

OH!.. TU, POESIA...



"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

- Miguel Sousa Tavares


 Escritor português, a propósito da perda de sua mãe, a escritora e poetisa Sophia de Mello-Breyner.