IL POVERELLO

terça-feira, 24 de julho de 2012

CONHECEREIS A VERDADE...MAS, QUE VERDADE?



Como devemos compreender essa advertência proclamada por esse grande Espírito que é JESUS? O que de fato quis chamar atenção, esse que foi sem sombras de dúvidas, o Mestre de todos aqueles aos quais poderíamos chamar de mestre? Que verdade era essa a qual tanto chamava atenção esse Nazareno puro e simples que alertava sempre a todos para conhecê-la? Mas, e aonde encontrá-la e como se deparar e vivenciar essa tão proclamada condição existencial? O que queria dizer JESUS com esse chamamento insistente, reiterado em suas pregações? JESUS, pelo amor de DEUS, homem, que verdades são essas às quais você tanto se refere? JESUS tenha só mais uma vezinha essa santa  paciência e diga para nós pobres mortais, o que vem a ser essa tão declamada verdade? Pelo que podemos detectar JESUS, a humanidade que vós  tão bem a conheceis, até este momento de sua existência, ainda não se deu por conta o que verdadeiramente  vem a ser essa verdade? Dá para perceber JESUS, veja o tamanho do estrago que esses seres humanos impõem a toda  humanidade mediante suas atitudes egoísticas e prepotentes que arrasam tudo neste planeta, por vós criado, desde a pequeninha planta até aos próprios seres humanos, seus semelhantes? Mostre mais uma vez, JESUS, as suas verdades, aliás, suas não, as verdades são do nosso Pai Eterno, não é verdade? Diga-nos  JESUS que essa verdade está dentro do nosso próprio ser, pois como dizias somos a imagem e semelhança do nosso criador? Então mestre ao que nos parece esta verdade está muito mais próxima de nós do que meramente supomos? Ou seja, pelo que desconfiamos essa verdade de que tanto falavas está em nós, dentro de nós? Realmente dá JESUS, para se assuntar quando  imaginamos que todas essas verdades proclamadas por vós somos nós? Mas JESUS, quem somos nós? Somos meramente esse monte de matéria perecível que se esvai com o passar dos tempos e em nada se transforma, ou melhor, em pó se transforma como dizias tu? É dessa realidade existencial que tanto tememos que dizeis que temos que conhecer? Ah!.. Nós que nos julgamos pelas aparências é que de fato somos o “x” de toda essa engenharia, de todo esse questionamento? Nós é quem não percebemos que essa matéria que vestimos passa e o Espírito que em verdade somos nós, continuamos, somos imortais? JESUS, assim melhora o nosso grau de compreensão sobre tais verdades pregadas pelo vosso santo nome... O que você quis dizer JESUS, é que em verdade, em verdade somos um ser espiritual que para nos conhecer temos que vivenciar essa existência extra-corpo,  material e  nos encontramos vivo, vivo  em nosso verdadeiro  corpo espiritual. E, JESUS, você tinha, quer dizer, tem essa faculdade, pela grandeza do Ser Eminente que és, de naqueles tempos observar em cada um de nós, sim nós já lhes acompanhávamos àquela época, de saber o que pensávamos, de ver ao nosso lado outras entidades espirituais, as quais nem sonhávamos existirem nos influenciando, e que por isto nos alertava dizendo: atire a pedra vocês que pensam ser melhores que o seu irmão a quem  desejam julgar e matar! E dizias: conhecereis a verdade e a verdade vos libertará! Mandava que nós nos déssemos por conta afinal de que somos Espíritos e que deveríamos dar o trato devido aos Espíritos que nos rodeiam permanentemente, quer sejam encarnados ou desencarnados mas que estão permanentemente ao nosso lado convivendo e cobrando a reparação das nossas falhas per seculo seculorum. Essas verdades ainda hoje JESUS continuam sendo escamoteadas e escondidas apesar de você JESUS nos ter mandado um  Consolador, mais  uma vez esclarecendo sobre as tais verdades que tanto falavas JESUS!


Rio, 24/07/2012.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O PORQUÊ DE CADA UM DE NÓS !..





Devemos entender o porquê de cada um de nós em nossas próprias existências, e o porquê de cada um de nós na existência dos outros. Outros que são os nossos próximos,  como nós mesmos que somos os seus próximos.

Deu para entender? Complicado não?.. Pois é,  parece complicado, mas não o é, pois vejamos!

Ora se nós conseguirmos destrinchar e compreender esse enigma existencial que inapelavelmente nos acompanha e nos cerca em nossas existências confrontadas em relação aos nossos outros que são os nossos próximos, assim como nós os somos deles, estaremos dessa forma nos aproximando da descoberta desse mistério que é a convivência humana entre os seres espirituais.

Para que serve a convivência humana de cada um de nós, podemos dizer, senão para que haja a confrontação das nossas desigualdades individuais e que, em si confrontando possam se acertar em seus débitos uns para com os outros, e, uma vez assim feita possamos  nós bem entendidos e acordados nos considerarmos quites uns para com os outros?...

É comum, é muito comum a quem se entrega ao atendimento fraterno, que pode ser mais ou menos assim explicado: são seres humanos que se dedicam a conversar e dialogar com seus semelhantes os quais trazem problemas e dificuldades em suas existências, especialmente no que diz respeito ao relacionamento com os seus próximos e parentes, é comum vermos e ouvirmos as lamentações, os sofrimentos, as dores e muitas vezes os desesperos, que não muito raro podem causar o cometimento de atos tresloucados de parte a parte com conseqüências desastrosas...

Bem, onde está o enigma de toda essa fatalidade. Onde poderemos vislumbrar e ver o porquê desse desiderato, dessa imponderabilidade. Olhem meus estimados irmãos, mas olhem mesmo e vejam se vocês conhecem ou se já se deram um pouco de si mesmos para conhecerem e estudar as orientações das leis eternas do criador. Independentemente de qualquer que seja o seu seguimento religioso, a sua filosofia de vida, o seu ateísmo. Mas, como a ninguém é dado estar acima do bem e do mal, independe de que se acredite ou não em um criador eterno, todos estão imponderavelmente submetidos a tais princípios legais, quer queiram quer não.

Por isto os acertos e as cobranças de nós para com nós mesmos em relações aos nossos e vice-versa.  Implacavelmente, doa a quem doer, é da lei.

Porém, assim colocado, a coisa poderá se tornar amena. Como, perguntará você? Assim meu irmão! Agora você já compreende de que aquele ser que lhe acompanha nesta existência, tem algo em comum com você. Ele, eles, nós e você, estão juntos não é por acaso, não é a toa. As cobranças e os desentendimentos são necessários para que se dê o acerto de contas. Portanto se você em determinado momento se sente pressionado, acuado e  com a espada no peito, traído, agredido, injuriado e até morto por circunstâncias tais, é da lei, entenda!

Se você quiser, para sermos realistas, tudo isto é um palco, uma encenação em que atores representam a vida em lances que se repetem entre os que ali se apresentam naquele momento existencial, para que sirvam de lição e exemplo a todos. Demonstrando que ninguém está acima de ninguém e nem em condições de atirar a primeira pedra, muito menos de atirar a pedra, como se referiu o Mestre Jesus - aquele que não pecou atire a primeira pedra, se referindo à mulher adúltera que os da sua época queriam matar a pedradas, nas suas barbas...

Meus estimados irmãos: compreendamos meus estimados irmãos que as estocadas e ferroadas que hoje estamos recebendo dos nossos próximos são indiscutivelmente as mesmas que já as provocamos em todos eles. Ah! e  o melhor? O melhor meus amigos é o que o nosso pai querido Francisco de Assis ensinou: “é perdoando que se é perdoado”.
 

Rio, 13/07/2012.
Emmanuel Avelino.