IL POVERELLO

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O PORQUÊ DE CADA UM DE NÓS !..





Devemos entender o porquê de cada um de nós em nossas próprias existências, e o porquê de cada um de nós na existência dos outros. Outros que são os nossos próximos,  como nós mesmos que somos os seus próximos.

Deu para entender? Complicado não?.. Pois é,  parece complicado, mas não o é, pois vejamos!

Ora se nós conseguirmos destrinchar e compreender esse enigma existencial que inapelavelmente nos acompanha e nos cerca em nossas existências confrontadas em relação aos nossos outros que são os nossos próximos, assim como nós os somos deles, estaremos dessa forma nos aproximando da descoberta desse mistério que é a convivência humana entre os seres espirituais.

Para que serve a convivência humana de cada um de nós, podemos dizer, senão para que haja a confrontação das nossas desigualdades individuais e que, em si confrontando possam se acertar em seus débitos uns para com os outros, e, uma vez assim feita possamos  nós bem entendidos e acordados nos considerarmos quites uns para com os outros?...

É comum, é muito comum a quem se entrega ao atendimento fraterno, que pode ser mais ou menos assim explicado: são seres humanos que se dedicam a conversar e dialogar com seus semelhantes os quais trazem problemas e dificuldades em suas existências, especialmente no que diz respeito ao relacionamento com os seus próximos e parentes, é comum vermos e ouvirmos as lamentações, os sofrimentos, as dores e muitas vezes os desesperos, que não muito raro podem causar o cometimento de atos tresloucados de parte a parte com conseqüências desastrosas...

Bem, onde está o enigma de toda essa fatalidade. Onde poderemos vislumbrar e ver o porquê desse desiderato, dessa imponderabilidade. Olhem meus estimados irmãos, mas olhem mesmo e vejam se vocês conhecem ou se já se deram um pouco de si mesmos para conhecerem e estudar as orientações das leis eternas do criador. Independentemente de qualquer que seja o seu seguimento religioso, a sua filosofia de vida, o seu ateísmo. Mas, como a ninguém é dado estar acima do bem e do mal, independe de que se acredite ou não em um criador eterno, todos estão imponderavelmente submetidos a tais princípios legais, quer queiram quer não.

Por isto os acertos e as cobranças de nós para com nós mesmos em relações aos nossos e vice-versa.  Implacavelmente, doa a quem doer, é da lei.

Porém, assim colocado, a coisa poderá se tornar amena. Como, perguntará você? Assim meu irmão! Agora você já compreende de que aquele ser que lhe acompanha nesta existência, tem algo em comum com você. Ele, eles, nós e você, estão juntos não é por acaso, não é a toa. As cobranças e os desentendimentos são necessários para que se dê o acerto de contas. Portanto se você em determinado momento se sente pressionado, acuado e  com a espada no peito, traído, agredido, injuriado e até morto por circunstâncias tais, é da lei, entenda!

Se você quiser, para sermos realistas, tudo isto é um palco, uma encenação em que atores representam a vida em lances que se repetem entre os que ali se apresentam naquele momento existencial, para que sirvam de lição e exemplo a todos. Demonstrando que ninguém está acima de ninguém e nem em condições de atirar a primeira pedra, muito menos de atirar a pedra, como se referiu o Mestre Jesus - aquele que não pecou atire a primeira pedra, se referindo à mulher adúltera que os da sua época queriam matar a pedradas, nas suas barbas...

Meus estimados irmãos: compreendamos meus estimados irmãos que as estocadas e ferroadas que hoje estamos recebendo dos nossos próximos são indiscutivelmente as mesmas que já as provocamos em todos eles. Ah! e  o melhor? O melhor meus amigos é o que o nosso pai querido Francisco de Assis ensinou: “é perdoando que se é perdoado”.
 

Rio, 13/07/2012.
Emmanuel Avelino.

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