O DISCURSO DO OTÁRIO
Há determinadas situações que enfrentamos na vida que nos deixam perplexos e porque não dizer indignados. Esses fatos pelo que se nos deparam, devem acontecer corriqueiramente na vida de cada um de nós seres humanos, alvos frágeis e fáceis de sermos usados pelos indivíduos caras-de-pau e inescrupulosos, que é o que mais tem em nossa frente no nosso dia a dia.
Os indivíduos que nos cercam, em sua maioria entendem que podem fazer conosco tudo o que bem lhes convier, desde que disso resulte alguma vantagem para si próprio ou para quem lhe for interessante. Agem como se fôssemos fantoches e marionetes colocados em suas mãos, portanto disponíveis ao seu bel-prazer e aos humores do seu interesse particular, que para isso nos encontramos em suas dependências para sermos muito bem usados em suas conveniências e interesses os mais comezinhos e imagináveis.
Os indivíduos que nos cercam, em sua maioria entendem que podem fazer conosco tudo o que bem lhes convier, desde que disso resulte alguma vantagem para si próprio ou para quem lhe for interessante. Agem como se fôssemos fantoches e marionetes colocados em suas mãos, portanto disponíveis ao seu bel-prazer e aos humores do seu interesse particular, que para isso nos encontramos em suas dependências para sermos muito bem usados em suas conveniências e interesses os mais comezinhos e imagináveis.
Esses indivíduos se oportunizam sempre que podem e sempre que aparecem oportunidades de explorar por conveniência própria as pessoas que estão em sua volta, sejam elas de que ordem for, porém sempre as utilizam para se locupletarem do esforço, da dedicação, do respeito, da consideração, da dependência, da dignidade, da finura, da sociabilidade, do acatamento, da passividade, da compreensão, do recatamento, da subserviência, da inferioridade, da dependência, da inexperiência, da incompetência, da desigualdade social, da inferioridade racial, da inferioridade espiritual, etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc.
Esses indivíduos se acham dotados de um inatingível grau de superioridade que os separam e os colocam num patamar supremo que jamais pode ser alcançado por quem se encontra aos seus pés. Todos que o rodeiam são seus cupinchas e apaniguados que deverão segundo o seu entendimento idiossincrático, lhes servir e estar à sua inteira disposição para que o mesmo o possa utilizar da maneira que bem lhe convier.
Esses indivíduos acham que podem tudo contra quem bem entender, acham que podem destilar seus atos e ações do modo que bem lhe satisfaz, que podem cobrar e exigir de qualquer um daqueles que estão no seu entorno, o que bem entender, não estão preocupados em ferir a suscetibilidade de quem quer que seja, não lhes causa a menor cerimônia agredir a fragilidade dos que se lhes submetem, entendem que pode assim agir porque os outros devem estar disponíveis para servi-lo sempre, sempre que for conveniente e oportuno, por lhe ser vantajoso e rentável.
Esses indivíduos acham que podem tudo contra quem bem entender, acham que podem destilar seus atos e ações do modo que bem lhe satisfaz, que podem cobrar e exigir de qualquer um daqueles que estão no seu entorno, o que bem entender, não estão preocupados em ferir a suscetibilidade de quem quer que seja, não lhes causa a menor cerimônia agredir a fragilidade dos que se lhes submetem, entendem que pode assim agir porque os outros devem estar disponíveis para servi-lo sempre, sempre que for conveniente e oportuno, por lhe ser vantajoso e rentável.
Porém tais indivíduos jamais permitem e se ofendem se um daqueles sobre o qual despeja a sua arrogância idiossincrática se opuser e se rebelar, esse passa a ser um elemento dissociável, antipático, atrasado, incivilizado, pedante, de raça inferior, de condições sociais atrasada, imbecil, desprezível, intolerável, eliminável, deplorável, execrável, nazista, fascista, comunista, chauvinista, descartável, imperdoável, intolerável, inferior, inaceitável, desqualificado, etc., etc., etc., etc., etc., etc.
Ora, até o momento em que a pessoa serviu de escada de trampolim, de meio utilizável para as peripécias do indivíduo, – arrogante, prepotente, boçal, caramutanje, explorador, desumano, ateu, incrédulo, oportunista, salafrário, doente mental, psicopata, tolo, atrasado, retrogrado, bestial, oportunista, usurpador de direitos, ignorante - atenta para essa realidade, acorda para esse contexto dentro do qual foi colocado, neste exato momento o indivíduo oportunista se revolta e solta os cachorros contra o infeliz e tolo que sempre o serviu subservientemente, sem reclamar e nem sequer teve a coragem de levantar a cabeça para olhar na cara desse indivíduo truculento e explorador das fraquezas intelectuais e morais desse ser humano que se submetia aos seus pés.
A partir desse instante, desse momento, a vítima passa a ser o algoz, o desrespeitador das regras básicas de comportamento, portanto será considerado pelo indivíduo que até então o explorou, como sendo um elemento imprestável e insuportável às boas normas da convivência social e humana.
A partir desse instante, desse momento, a vítima passa a ser o algoz, o desrespeitador das regras básicas de comportamento, portanto será considerado pelo indivíduo que até então o explorou, como sendo um elemento imprestável e insuportável às boas normas da convivência social e humana.
Essa é uma realidade insofismável, inegável, indisfarçável, incontestável, com a qual as pessoas das mais diversas camadas sociais e intelectuais se deparam e estão sujeitas a sofrerem esse tipo de assédio mental, moral, intelectual, psíquico, espiritual e sociológico, sem, entretanto às vezes se darem por conta do envolvimento perverso e danoso daquele que assim o trata e massacra, penaliza, espolia, estupra e viola a sua consciência e a sua dignidade.
Entendemos que a saída para tais situações, quando a pessoa se encontrar em tais momentos, vivenciando esse martírio e esse massacre existencial, que é hora de se dar conta de si mesma e da sua significância pessoal, da importância de si mesma e da sua auto-estima, colocando as coisas no seu devido lugar, impondo-se perante o traste humilhante que a desassossega e martiriza, colocando-o no seu devido lugar, e fazendo principalmente com que o indivíduo pernóstico que até então se aproveitou da sua pessoa, entenda que apesar de você ter se submetido a todo esse tratamento inquisitorial, vexatório, desumano, terrível, você é que é o superior moral dessa relação espúria, após ter suportado durante um longo tempo o achaque e a vilania desse indivíduo e do seu dissimulado, astucioso, fingido, disfarçado e hipócrita discurso do otário.
Rio, 20/05/2000
Emmanuel Avelino.