IL POVERELLO

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

DEUS HAVEREIS DE NOS PERDOAR...


                   Pois é, invoco a Deus que me entenda e perdoe se eu não estiver me conduzindo adequadamente ou não esteja compreendendo o contexto das suas leis eternas.

                   Mas, estou um pouco desgostoso e já nem sei se com as minhas ou com as idéias dos outros meus irmãos. Bem, e qual é o porquê desse  questionamento?  Ora, como ser humano já um pouco melhorado, sigo os preceitos do cristianismo primitivo, predicado por ninguém nada menos que Jesus Cristo.

                   Esse Ser que foi dirigido pelo nosso Criador para conviver conosco por um lapso de tempo considerávelmente curto, mas que serviu para deixar uma enorme lição a ser seguida pelas criaturas, todas saídas das suas próprias mãos, as de Deus, seus filhos, nós Espíritos que devemos para se consumar as leis divinas, encarnar e habitar a carne para nos atirarmos na caminhada de evolução a que estamos sujeitos como Espíritos.

                   Pois bem, sigo como sempre o fiz, as pegadas do Evangelho de Jesus; sou recalcitrante, sim sou, mas por isso mesmo e em virtude dessa minha teimosia, dessa minha intransigência, desse meu egoísmo, tenho andado muito distanciado, digamos, do meu grupo espiritual.

                   Mas quem vai entender o que seja isso, que idéia é essa de grupo espiritual, família sintônica, vibração harmônica, egrégora de energias vitais da qual fazemos parte como energia espiritual que somos...

                   O que que é isso, pergunta-se?

                   Eis que chegou o que fora prometido para se cumprir as prédicas de Jesus, um manto divino e reparador das nossas falhas e erros cometidos por séculos a fio. Esse manto reparador é conhecido como sendo o resultado daquela promessa do Cristo Redentor Jesus de que viria um Consolador para que em esclarecendo aos humanos encarnados pudesse reparar sua ignorância no tocante às leis divinas e eternas de Deus. Para tanto, nós Espíritos encarnados deveríamos nos conduzir adotando preceitos dessas leis em especial no trato de nós mesmos os Espíritos.

                   Como sabemos é para isso que existe a doutrina espírita trazida pelos Espíritos Superiores, ministros de Deus, professadores de todas as verdades eternas e naturais, coordenados pelo Espírito luminar de absoluta pureza e magnânimo que é Jesus.

                   O Mestre dos mestres ordenou ao Espírito Allan Kardec que compilasse e codificasse todos os preceitos do seu Evangelho o qual se traduz no meio pelo qual os Espíritos se estudam entre si mesmos, desde quando encarnados e quando não encarnados, mas que estão permanentemente em contato e convivência mesma entre si.

                   Ora, se é esse o processo de existência espiritual não haverá como se dizer ao contrário de que um Espírito que nesse instante se encontra encarnado e na matéria, não possa estar convivendo e se envolvendo  com um outro Espírito que se encontra fora da matéria e desencarnado.

                   Ou seja, eles estão em permanente contato e convivência, não poderá existir nenhuma dúvida.  Independentemente do grau de evolução de cada um dos espíritos em questão. E por que os mesmos estão em permanente contato e influenciação? 

                   Ora meus irmão, pela força e o magnetismo do poder mental de cada um deles. E onde podemos reconhecer que existe esse poder mental dos Espíritos?  Ora, o poder mental de todos nós consiste em nossas idéias, nossos pensamentos, nossa vontade, nossos desejos, nossas emoções, nossas sensibilidades,  nossos sentimentos.

                   Eis aí o que somos, poder mental! Como é que alimentamos esse universo mental que nos cerca? Com a nossa mediunidade intuitiva. Todos nós indistintamente a utilizamos e a desenvolvemos naturalmente, diuturnamente, permanentemente e em especial com a ajuda do nosso guia espiritual, aquele Ser que nos serve de anjo protetor por obra e graça de Deus.

                   Ah! É?

                   Sim é isso mesmo. Nós podemos nos comunicar pela via mediúnica com todos os espíritos, seja ele um mentor nosso, um protetor, e até um pai espiritual, aquele que planejou e projetor a nossa encarnação, na qual ele estaria sempre ao nosso lado nos intuindo e aconselhando; sempre que permitíssemos a sua ajuda pelo nosso livre arbítrio, como pela via da  mediunidade ostensiva da incorporação, para que através  em um espírito encarnado pudéssemos também ter contato com qualquer um espírito desencarnado, com o qual tenhamos afinidade e queira se comunicar conosco.

                   Se não for assim, dessa forma, o que estaremos fazendo com a doutrina dos espíritos e toda essa engenharia de idéias e conceitos nessa  imensa gama de informações e esclarecimentos deixados pelos  Espíritos de Verdade na obra do codificador, muito bem posta e organizada para ratificar e consolidar a obra do Consolador?

                   Pois, paremos para pensar, irmãos!

                   Vejamos: como tenho dito nestes últimos dias a alguns irmãos com os quais tenho convivência efetiva e direta nas obras e atividades da causa e da seara do Consolador, da qual participo engajado com todo empenho e ardor, de que onde há imensa dúvida e severo questionamento, por certo deverá estar em baixa a nossa fé. E por que dizemos isso, ou colocamos dessa forma o âmago do fato?

                   Pois bem, freqüentamos instituições religiosas, casas espirituais, centros espíritas, tendas de umbanda, igrejas, templos evangélicos, maçônicos, rosacrucianos, esotéricos, etc., etc., há décadas e em número que extrapolam a dezena. Em todos eles há uma casta muito bem organizada e fechada a qualquer idéia que não se coadune com o interesse e a filosofia,  a vontade daqueles que dirigem e coordenam tais instituições. Muito embora, às vezes se deixando de levar em consideração o aspecto exegético da doutrina espírita ou espiritualista a serem seguidas por orientação do Mestre dos mestres. O que se percebe é que a vontade a servir de luz no caminho é a do grupo institucionalizado daquela casa, daquele seguimento, pronto! Ou se estar afinado com o que querem os homens, mortais, ou não se estar em condições de conviver com as suas idéias espirituais.

                   O caminho!?.. Ora, vá procurar a sua turma, que nesta aqui você não tem vez. Meus irmãos, é cruel, muito cruel, o que estamos afirmando de público aqui neste espaço que deverá ser de confraternização e de mútuo respeito, até por que em veneração, consideração e submissão  a Jesus, a Deus nosso Criador. Mas pelo fato de se tornar muito difícil a compreensão desse comportamento existente nesses grupos e seguimentos religiosos, doutrinários, em especial da doutrina dos Espíritos, temos que desanuviar as mentes para se aclarar os caminhos que deverão ser seguidos, data vênia a todos os que têm opinião diferente, divergentes, contrárias a esse consenso.

                   Vamos aprofundar o assunto e enfocar os detalhes dessa análise comportamental de todos nós.

                   Tenho me dedicado  profundamente  ao estudo da doutrina dos Espíritos, há precisamente doze anos. Como disse acima, naveguei por vários mares da espiritualidade, isso desde meus quatorzes anos de idade, tendo freqüentado e participado efetivamente de trabalhos e projetos que dizem respeito ao entendimento religioso desses seguimentos. Em todos encontrei aprendizados e às vezes respostas para indagações as quais não foram poucas, mas diversas, umas com respostas plausíveis outras nem tanto e muitas, a maioria sem as respostas convincentes e esclarecedoras sobre essa infinita gama de dúvidas que permeiam a todos os seres viventes da humanidade.

                   Um fato que considero comum, normal e sem maiores dificuldades para entendê-lo, conviver e professá-lo, vem ocorrendo comigo nestes últimos três anos. Pois, há precisos três anos estou tendo contato efetivo, às vezes via  minha mediunidade intuitiva e inspiração  – isso já me foi esclarecido em detalhes por quem deveria   às vezes pela via mediúnica de um médium que incorpora, seja que dar passagem para que um Espírito possa através do mesmo se comunicar comigo. Isto mesmo, estou em contato com Espíritos que me são afins e podendo me comunicar com os mesmos sempre que tenhamos oportunidades para estudos e discussão sobre temas e idéias que nos sejam esclarecedoras e oportunas.

                   Agora vem o mais incompreensível, cruel muito cruel. Com quem tenho conversado e tentado demonstrar esse fato o qual deveria ser corriqueiro e normal, encontro em todos uma resistência, um olhar transverso, incrédulo, acusatório de quem duvida com um asca de deboche, às vezes, sobre  as minhas afirmações e dos meus relatos.

                   Por que?...

                   Acreditem se quiser. O meu mentor espiritual, o meu espírito protetor, o meu anjo da guarda, vem a ser um nome conhecido por todos nós como um grande luminar da humanidade. Um Santo conhecido por toda a humanidade. Um Espírito de Luz e de extrema grandeza o qual dar o seu nome a várias instituições religiosas, a várias localidades do planeta, a várias instituições públicas, sendo que o nosso contato se estreitou nestes últimos três anos a ponto de eu não poder mais duvidar(longe de mim) e desconhecer as informações que me são dadas pelo mesmo.   

                   Entretanto se revelo e comento tal fato com quem quer que seja além daquele pequeno grupo mediúnico com o qual divido tais fatos, sou levado como pessoa pretensiosa e metida a ser superior aos outros, pois  que pode ter contato e conviver com Espíritos de Luz e Superiores.

                   Isso tem causado celeuma e não raro desentendimento, pois entendem os seguidores ortodoxos da doutrina espírita que um Espírito de Luz e Puro não pode e nem é concebível que tal Espírito de Verdade possa se manifestar, incorporar em qualquer médium, para vir falar e conversar com qualquer um de nós. Muito menos que este mesmo Espírito Superior possa ser o protetor espiritual de quem quer que seja. Isso seria uma heresia inaceitável por esses seguidores pertinazes da doutrina consoladora de Jesus, que é o Espiritismo.

                   Meu Deus!..

                   É por isso que eu digo: poucos são os que  estão em condições reais de professar o Evangelho de Jesus, poucos são os que estão preparados para lançar a paz no mundo, raros são os humildes de coração. Esses que deverão compreender que quem pode o mais pode o menos. Se um Espírito Puro pode nos socorrer em nossas preces e orações para processar um milagre nos pondo curados dos males que nos afetam, meu Deus, como não poderia esse mesmo Espírito de Luz não incorporar em um médium para nos dar orientações e conversar conosco sobre o que Ele deseja nos esclarecer e ensinar...

                   Quanta ignorância, Pai!!

                   Perdoa-nos, pois não sabemos ainda o que fazemos.....

Rio, 02/11/2012.

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