Pois
é, invoco a Deus que me entenda e perdoe se eu não estiver me conduzindo
adequadamente ou não esteja compreendendo o contexto das suas leis eternas.
Mas,
estou um pouco desgostoso e já nem sei se com as minhas ou com as idéias dos
outros meus irmãos. Bem, e qual é o porquê desse questionamento? Ora, como ser humano já um pouco melhorado,
sigo os preceitos do cristianismo primitivo, predicado por ninguém nada menos
que Jesus Cristo.
Esse
Ser que foi dirigido pelo nosso Criador para conviver conosco por um lapso de
tempo considerávelmente curto, mas que serviu para deixar uma enorme lição a
ser seguida pelas criaturas, todas saídas das suas próprias mãos, as de Deus,
seus filhos, nós Espíritos que devemos para se consumar as leis divinas,
encarnar e habitar a carne para nos atirarmos na caminhada de evolução a que
estamos sujeitos como Espíritos.
Pois
bem, sigo como sempre o fiz, as pegadas do Evangelho de Jesus; sou
recalcitrante, sim sou, mas por isso mesmo e em virtude dessa minha teimosia,
dessa minha intransigência, desse meu egoísmo, tenho andado muito distanciado,
digamos, do meu grupo espiritual.
Mas
quem vai entender o que seja isso, que idéia é essa de grupo espiritual,
família sintônica, vibração harmônica, egrégora de energias vitais da qual
fazemos parte como energia espiritual que somos...
O
que que é isso, pergunta-se?
Eis
que chegou o que fora prometido para se cumprir as prédicas de Jesus, um manto
divino e reparador das nossas falhas e erros cometidos por séculos a fio. Esse
manto reparador é conhecido como sendo o resultado daquela promessa do Cristo
Redentor Jesus de que viria um Consolador para que em esclarecendo aos humanos
encarnados pudesse reparar sua ignorância no tocante às leis divinas e eternas
de Deus. Para tanto, nós Espíritos encarnados deveríamos nos conduzir adotando
preceitos dessas leis em especial no trato de nós mesmos os Espíritos.
Como
sabemos é para isso que existe a doutrina espírita trazida pelos Espíritos
Superiores, ministros de Deus, professadores de todas as verdades eternas e
naturais, coordenados pelo Espírito luminar de absoluta pureza e magnânimo que
é Jesus.
O
Mestre dos mestres ordenou ao Espírito Allan Kardec que compilasse e codificasse
todos os preceitos do seu Evangelho o qual se traduz no meio pelo qual os
Espíritos se estudam entre si mesmos, desde quando encarnados e quando não
encarnados, mas que estão permanentemente em contato e convivência mesma entre
si.
Ora,
se é esse o processo de existência espiritual não haverá como se dizer ao
contrário de que um Espírito que nesse instante se encontra encarnado e na
matéria, não possa estar convivendo e se envolvendo com um outro Espírito que se encontra fora da
matéria e desencarnado.
Ou
seja, eles estão em permanente contato e convivência, não poderá existir
nenhuma dúvida. Independentemente do
grau de evolução de cada um dos espíritos em questão. E por que os mesmos estão
em permanente contato e influenciação?
Ora
meus irmão, pela força e o magnetismo do poder mental de cada um deles. E onde
podemos reconhecer que existe esse poder mental dos Espíritos? Ora, o poder mental de todos nós consiste em
nossas idéias, nossos pensamentos, nossa vontade, nossos desejos, nossas
emoções, nossas sensibilidades, nossos
sentimentos.
Eis
aí o que somos, poder mental! Como é que alimentamos esse universo mental que
nos cerca? Com a nossa mediunidade intuitiva. Todos nós indistintamente a
utilizamos e a desenvolvemos naturalmente, diuturnamente, permanentemente e em
especial com a ajuda do nosso guia espiritual, aquele Ser que nos serve de anjo
protetor por obra e graça de Deus.
Ah!
É?
Sim
é isso mesmo. Nós podemos nos comunicar pela via mediúnica com todos os
espíritos, seja ele um mentor nosso, um protetor, e até um pai espiritual,
aquele que planejou e projetor a nossa encarnação, na qual ele estaria sempre
ao nosso lado nos intuindo e aconselhando; sempre que permitíssemos a sua ajuda
pelo nosso livre arbítrio, como pela via da mediunidade ostensiva da incorporação, para que
através em um espírito encarnado pudéssemos
também ter contato com qualquer um espírito desencarnado, com o qual tenhamos
afinidade e queira se comunicar conosco.
Se
não for assim, dessa forma, o que estaremos fazendo com a doutrina dos
espíritos e toda essa engenharia de idéias e conceitos nessa imensa gama de informações e esclarecimentos
deixados pelos Espíritos de Verdade na
obra do codificador, muito bem posta e organizada para ratificar e consolidar a
obra do Consolador?
Pois,
paremos para pensar, irmãos!
Vejamos:
como tenho dito nestes últimos dias a alguns irmãos com os quais tenho
convivência efetiva e direta nas obras e atividades da causa e da seara do
Consolador, da qual participo engajado com todo empenho e ardor, de que onde há
imensa dúvida e severo questionamento, por certo deverá estar em baixa a nossa
fé. E por que dizemos isso, ou colocamos dessa forma o âmago do fato?
Pois
bem, freqüentamos instituições religiosas, casas espirituais, centros espíritas,
tendas de umbanda, igrejas, templos evangélicos, maçônicos, rosacrucianos,
esotéricos, etc., etc., há décadas e em número que extrapolam a dezena. Em
todos eles há uma casta muito bem organizada e fechada a qualquer idéia que não
se coadune com o interesse e a filosofia, a vontade daqueles que dirigem e coordenam
tais instituições. Muito embora, às vezes se deixando de levar em consideração
o aspecto exegético da doutrina espírita ou espiritualista a serem seguidas por
orientação do Mestre dos mestres. O que se percebe é que a vontade a servir de
luz no caminho é a do grupo institucionalizado daquela casa, daquele
seguimento, pronto! Ou se estar afinado com o que querem os homens, mortais, ou
não se estar em condições de conviver com as suas idéias espirituais.
O
caminho!?.. Ora, vá procurar a sua turma, que nesta aqui você não tem vez. Meus
irmãos, é cruel, muito cruel, o que estamos afirmando de público aqui neste
espaço que deverá ser de confraternização e de mútuo respeito, até por que em
veneração, consideração e submissão a
Jesus, a Deus nosso Criador. Mas pelo fato de se tornar muito difícil a compreensão desse
comportamento existente nesses grupos e seguimentos religiosos, doutrinários,
em especial da doutrina dos Espíritos, temos que desanuviar as mentes para se
aclarar os caminhos que deverão ser seguidos, data vênia a todos os que têm
opinião diferente, divergentes, contrárias a esse consenso.
Vamos
aprofundar o assunto e enfocar os detalhes dessa análise comportamental de
todos nós.
Tenho
me dedicado profundamente ao estudo da doutrina dos Espíritos, há
precisamente doze anos. Como disse acima, naveguei por vários mares da
espiritualidade, isso desde meus quatorzes anos de idade, tendo freqüentado e
participado efetivamente de trabalhos e projetos que dizem respeito ao
entendimento religioso desses seguimentos. Em todos encontrei aprendizados e às
vezes respostas para indagações as quais não foram poucas, mas diversas, umas
com respostas plausíveis outras nem tanto e muitas, a maioria sem as respostas
convincentes e esclarecedoras sobre essa infinita gama de dúvidas que permeiam
a todos os seres viventes da humanidade.
Um
fato que considero comum, normal e sem maiores dificuldades para entendê-lo,
conviver e professá-lo, vem ocorrendo comigo nestes últimos três anos. Pois, há
precisos três anos estou tendo contato efetivo, às vezes via minha mediunidade intuitiva e inspiração – isso já me foi esclarecido em detalhes por
quem deveria – às vezes pela via mediúnica de um médium que
incorpora, seja que dar passagem para que um Espírito possa através do mesmo se
comunicar comigo. Isto mesmo, estou em contato com Espíritos que me são afins e
podendo me comunicar com os mesmos sempre que tenhamos oportunidades para
estudos e discussão sobre temas e idéias que nos sejam esclarecedoras e oportunas.
Agora
vem o mais incompreensível, cruel muito cruel. Com quem tenho conversado e
tentado demonstrar esse fato o qual deveria ser corriqueiro e normal, encontro
em todos uma resistência, um olhar transverso, incrédulo, acusatório de quem
duvida com um asca de deboche, às vezes, sobre
as minhas afirmações e dos meus relatos.
Por
que?...
Acreditem
se quiser. O meu mentor espiritual, o meu espírito protetor, o meu anjo da
guarda, vem a ser um nome conhecido por todos nós como um grande luminar da
humanidade. Um Santo conhecido por toda a humanidade. Um Espírito de Luz e de
extrema grandeza o qual dar o seu nome a várias instituições religiosas, a
várias localidades do planeta, a várias instituições públicas, sendo que o
nosso contato se estreitou nestes últimos três anos a ponto de eu não poder
mais duvidar(longe de mim) e desconhecer as informações que me são dadas pelo
mesmo.
Entretanto
se revelo e comento tal fato com quem quer que seja além daquele pequeno grupo mediúnico
com o qual divido tais fatos, sou levado como pessoa pretensiosa e metida a ser
superior aos outros, pois que pode ter
contato e conviver com Espíritos de Luz e Superiores.
Isso
tem causado celeuma e não raro desentendimento, pois entendem os seguidores ortodoxos
da doutrina espírita que um Espírito de Luz e Puro não pode e nem é concebível
que tal Espírito de Verdade possa se manifestar, incorporar em qualquer médium,
para vir falar e conversar com qualquer um de nós. Muito menos que este mesmo
Espírito Superior possa ser o protetor espiritual de quem quer que seja. Isso
seria uma heresia inaceitável por esses seguidores pertinazes da doutrina
consoladora de Jesus, que é o Espiritismo.
Meu
Deus!..
É
por isso que eu digo: poucos são os que estão
em condições reais de professar o Evangelho de Jesus, poucos são os que estão
preparados para lançar a paz no mundo, raros são os humildes de coração. Esses que
deverão compreender que quem pode o mais pode o menos. Se um Espírito Puro pode
nos socorrer em nossas preces e orações para processar um milagre nos pondo
curados dos males que nos afetam, meu Deus, como não poderia esse mesmo
Espírito de Luz não incorporar em um médium para nos dar orientações e
conversar conosco sobre o que Ele deseja nos esclarecer e ensinar...
Quanta
ignorância, Pai!!
Perdoa-nos, pois não sabemos
ainda o que fazemos.....
Rio,
02/11/2012.
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