IL POVERELLO

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SECA MALVADA...


 
A SECA MALVADA!
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE  ESCATOLÓGICA,  ESPIRITUAL  E  LITERÁRIA
 
 
 

ANÁLISE ESPIRITUAL 
 
 
 Para nos livrarmos do sofrimento, é preciso compreender o que se passa antes do sofrimento. Na verdade, não há nada que surja sem causas nem condições. Importa reconhecer as causas que aumentam o sofrimento ou o diminuem. Faz parte da análise do espírito, preliminar indispensável à prática espiritual.
 
O espírito é sujeito às pressões das circunstâncias, flutua com elas e reage ao impacto das sensações. O progresso material e o desenvolvimento do nível de vida melhoram o conforto e a saúde, mas não conduzem a uma transformação do espírito, a única susceptível de proporcionar uma paz duradoura. A felicidade profunda, ao contrário do que acontece com as satisfações passageiras, é de natureza espiritual.
 
Depende da felicidade do outro e baseia-se no amor e na ternura. Seria errado pensar que ser feliz consiste em se apropriar do melhor em detrimento dos outros. A falta de altruísmo, que causa perturbações e desordens familiares, provoca a solidão. Procuremos não ser excessivamente voltados para o exterior…
 
 
 ANÁLISE  LITERÁRIA
 
 
                   Este é um estudo que sempre desejei realizar sobre poesias, letras musicais, músicas de letras e poesias, textos literários, discursos e obras literárias em geral. Tarefa para doutos que acanhadamente nos afoitamos ingressar nela. Mas, como dizem que Deus escreve certo por linhas tortas, vamos deitar a  nossa linha apesar de toda torta e rezar  para ver se o nosso bom Deus a desentorta.
 
                   Bem, vamos iniciar com uma letra e uma música de nome “Seca Malvada” de autoria do compositor Lalo Prado e Cecílio Nena, música que suponho ser de Zezé Di Camargo e Luciano.
 
                   Esta composição musical a considero como sendo um hino do retirante. O retirante é aquele ser humano sofrido e abatido pelas condições inóspitas do tempo - tempo aqui entendido como as condições climáticas e às intempéries a que está submetido esse indivíduo, tais como a seca, a sequidão da terra, o calor abrasante da terra, o chão cru duro e agressivo que maltrata os pés e calejam o corpo que se torna ressecado e casposo em virtude dessa agressão calorífica do sol marvado!
 
O tempo, as condições climáticas do sertão nunca foi um tempo bom. Ou falta chuva, e, tudo torra e resseca, vira torrão em virtude da brasa do calor solar, ou chove demais em pé d’água que transtorna tudo, rebenta paredes de açudes e barragens e barreiros não suportam o peso de tanta água em conseqüência de estarem com suas paredes ressecadas, e, a água arromba tudo, leva todos de roldão e logo mais estará tudo seco outra vez. Ó seca malvada!

                   Mas, vamos conhecer a letra dessa Canção musical:
 
 
                   “A CHUVA QUE DEMORA
                   TENHO QUE IR EMBORA
                   QUANDO ABRIR ESTA CARTA
                   VOCÊ VAI SABER AMOR, NÃO CHORA
 
                   EU JÁ ESTOU NA ESTRADA
                   JÁ VOU LONGE DE CASA
                   TUDO QUE EU LEVO É A CORAGEM
                   A DOR DA SAUDADE, SECA MALVADA
 
                   EU SÓ QUERIA A RIQUEZA
                   DE TER SOBRE A MESA O POUCO QUE PLANTEI
                   COMO COLHER NA CIDADE  A DIGNIDADE
                   QUE EU TANTO SONHEI...
 
                   A SOLIDÃO É A SECA NO CHÃO
                   QUE SÓ FAZ OS MEUS OLHOS CHOVER
                   MEU CORAÇÃO DE LUAR DE SERTÃO
                   QUER UM DIA VOLTAR PRA VOCE”.

 
                   Bem, para que alguém possa entender e interpretar o sentimento de quem elaborou a poesia é preciso ter conhecimento do que seja a dor e o sofrimento de um retirante, de um sertanejo, de um caboclo nascido e vivenciado o torrão de terras secas e miseráveis, essa dor que em uma poesia nossa  a denominamos de “a dor da inclemência”.   
 
 
Dói demais a espera da chuva para um sertanejo, dói a ponto de fazê-lo chorar e ficar triste com pena da miséria e da lamúria dos miseráveis que também choram e lamentam. Tem que ver para crer, meus irmãos! Para esse irmão nascido nesses torrões natais, pode demorar tudo, até a própria morte, para qual ele nem estar ligando, agora, santo Deus mande a chuva, por misericórdia! Mande a chuva...
 
                   Sim, pois se chover dá de tudo e fartura tem de porção. Seja, é condição indispensável que caia a gota d’água. A demora que significa a seca que é falta d’água representa a morte de tudo. Morrem todas as esperanças, especialmente aquelas de se viver ao lado e perto de quem se gosta e ama.
 
E de quem mais se gosta e adora, podem perguntar a um sertanejo, é do seu torrão natal.  
 
Por que a terra estando fértil e refrescada com as preciosas gotas d’água, de resto tudo se arranja, tudo melhora. Se a terra do sertão estiver molhada e verdejante é sinal para o sertanejo de que ele jamais terá a necessidade de se tornará um retirante.  Por isso o clamor a rogar a vinda providencial da chuva.
 
 
                   Acaso a chuva demore tem-se que ir embora. É condição imprescindível que a chuva chegue, venha e molhe com todas as suas propriedades o solo sofrido e ressecado, o tornando fértil e aproveitável para que se fique com os seus entes queridos e amados. Se tal fato não se der o sertanejo com o peito sangrando e dolorido tem que se retirar em busca de vida para dar vida a tudo o que ama e gosta.
 
                   A Quem não conhece essa realidade pode parecer que se estar fugindo da responsabilidade, mas não é o que verdadeiramente ocorre. O que se dar é que, é necessário se fugir da desgraça e da miséria que implacavelmente assola a todos, indistintamente, como que a dizer salve-se quem puder, ou aquele que tiver peito e coragem dê o seu jeito, então morrerá. 
 
                    E se foge... Ás vezes, muitas vezes, às escondidas para que ninguém veja que se esta fugindo da desgraça e da miséria, por que se for visto no intento dessa fuga, bate um desânimo e uma tristeza que impede de se concretizar o desejo. Se amolece a coragem, bate o choro e se acovarda e fica pra morrer no torrão ressequido das plagas sertanejas, que são milhões ali abrigados, santo deus!!
 
                   Mas, o desgarramento se dar com muito dor e sofrimento. Só Deus o sabe o quanto se vê compungida a alma desse ser aviltado com a desventura da sorte, por ter nascido sertanejo. Como se sente desprezado pelas contingências da vida, ovelha desgarrada que terá que dar notícias e dizer para os que ficaram que foi obrigado a deserdar, deixando-os para trás para não deixá-los morrer.
 
                    Quando abrir esta carta, amor você vai saber, mas pelo amor de Deus não chora! Podemos afirmar categoricamente que haverá choros e que todos chorarão simultaneamente, os que estão lendo  a carta e aquele que a remeteu, a sintonia e afinidades espirituais são  tão intensas e verdadeiras que todos chorarão como se estivessem juntos e presentes àquele ato de amor divino. Deus assim o quis...
 
 
                   Vejam meus irmãos que coisa maravilhosa. Olhem o que o desgraçado pede e quase implorando àqueles a quem abandonou e deixou num primeiro momento à própria sorte, pede... Não chora!
 
                    Compreenda o meu ato de desvario a minha fuga pertinaz, audaciosa, deixando para trás os que me deram a própria vida, ou que me mantiveram por algum tempo vivendo até este momento, que se sente ferido de morte por ter deixado para trás os seus e que pode até nunca mais vê-los, mas tudo com a melhor das boas intenções, pois quer um dia voltar pra vocês!!
 
                    Esperem por mim, se tudo der certo vou voltar para o meu lugar, sou sertanejo, amo o sertão, por favor, não chorem isso me enfraquece e eu preciso de muita coragem e força para vencer e mantê-los vivos e voltar para reencontrá-los.
Amor, não chora!...

Rio, 31/12/2010.

Emmanuel Avelino.

 
 
 


terça-feira, 24 de setembro de 2013

O CAMINHO A VERDADE E AVIDA...




 
 
JESUS



           
 




                   V           D           

                            E             A       D       S...

                                    R                    E
 

                            ( o caminho a verdade a vida)


         Quando iniciamos a tarefa de escrever sobre fatos, acontecimentos e o contexto existencial da raça humana que habita o globo terrestre, parte da sua história e o seu conteúdo sociológico, filosófico, psicológico e espiritual, tínhamos em mente colocar o nome da obra de “colocando o dedo na ferida”,  já que o nosso objetivo é criticar de maneira construtiva, o comportamento e as atitudes e ações de pessoas cuja postura e modo de agir interfere no todo psicológico da humanidade.
 
Entretanto com o desenrolar da obra e com o seu conteúdo sendo melhor analisado, concluímos pela alteração do seu título, que entendemos ser o atual, VERDADES, o mais apropriado. O Subtítulo, entre parênteses é consequência da inspiração apologética que rendemos ao Mestre JESUS, que tanto professou publicamente a sua doutrina, na tentativa de se fazer compreendido por todos os que os seguiam e escutavam os seus sermões e predicações.
 
Entendemos que a verdade por si só se apresenta e revela a que veio, não necessitando de maiores explicações, ou justificativas de nossa parte. A verdade é a verdade, pura e simplesmente. Não temos como disfarçar um fato quando ele se apresenta como uma verdade cabal e incontestável,  ainda que este fato seja uma inverdade. Vejam que coisa extraordinária é a verdade.
 
Pois, mesmo quando alguém estar a mentir, a disfarçar, a enganar, a corromper as consciências, ainda assim esse é um fato verdadeiro, esse fato adotado por essa pessoa é uma verdade, é a sua verdade. Isto quer dizer que a verdade de alguns pode ser uma verdade deletéria, contra os princípios do bem, do melhor, mas é a sua verdade, ou,  essa é a verdade que esse ser alcança e o seu intelecto permite conjecturar  face os limites da sua racionalidade, dos seus princípios e formação intelectual.
 
Não podemos querer ou esperar algo benéfico e extraordinário de alguém que não possui formação e convicções altruísticas, porque aquilo que lhes falta é congênito,  da sua essência, do seu conteúdo primordial. Mudar essa realidade, é mudar as suas verdades existenciais.  
 
Mas, podemos enganar a todos,  porém a nós mesmos jamais conseguiremos enganar. Se fizermos uma exegese das nossas verdades intrínsecas concluiremos que elas na maioria estão muito distantes do verdadeiramente verdadeiro.
 
Daí o dizer de JESUS, “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Mas, libertar do que JESUS ? 
 
Ora, das suas inverdades, das suas idiossincrasias, das  suas mentiras, tidas por vós mesmos como verdades absolutas, mas que não passam de armadilhas colocadas diante de vós mesmos, para dificultar o processo evolutivo vosso e daqueles a quem deveis  satisfação, seja por uma condição de”provas”, seja por uma condição de “expiação”, seja por uma condição de “missão”, a que estais submetido nesta atual existência.
 
Verdade é que o que fizeres de mal e que propicie um atraso para os seres humanos com os quais convive, verdade é que havereis de saldar tim por tim, o prejuízo causado a esses seres humanos. Fato é que quando conhecemos a verdade da qual se refere o Mestre JESUS, e a essa mesma verdade nos rendemos,  submetemos e subjugamos, estamos reconhecendo que esta é a que nos liberta, nos conforta e nos torna semelhantes. Esta verdade estar acima de tudo e de todos.
 
Já ouvimos falar este ditado “ninguém é dono da verdade”, é verdade, pois esta se encontra numa outra dimensão existencial, está acima da nossa vã filosofia, a verdade é algo que transcende aos nossos valores materiais, ela se encontra ínclita na consciência do criador de todas as verdades expressas nas leis da natureza e eternas do criador de todas as coisas que é DEUS. Eis a verdade da qual ninguém foge e nem escapa no desiderato de suas consciências e diante da vontade de DEUS.
 
Portanto busquemos a verdade do nosso contexto atual de vida para que possamos propiciar o que for de melhor para a nossa atual caminhada neste processo evolutivo e de melhoras diante de tudo o que nos cerca e face os nossos atos e comportamento uns para com os outros.  Mas, JESUS falou “eu sou o caminho”.
 
Qual caminho estaria JESUS se referindo, para nos convidar a segui-lo ? 
 
A resposta mais lógica e que nos chega a mente é a de que o caminho seria o de seguir os seus passos. O seu exemplo, o seu modo de ser e agir para com os semelhantes. Entretanto se formos seguir essa idéia estaremos fugindo da nossa realidade, pois, seguir JESUS é estar na mesma condição evolutiva do Mestre o que infelizmente ainda não é o nosso caso.
 
Mas seguir o caminho ao qual se refere o Mestre é estar em sintonia com a verdade crística de amar a DEUS sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo. Mas então qual seria o caminho mais fácil de se percorrer para atender ao chamado do Mestre?
 
Pois, se quisermos ser mais objetivos, verdadeiramente o caminho a que nos clama JESUS, passa impreterivelmente, pela humildade, pela bondade, pela caridade, pela abnegação, pelo desprendimento e  pela praticado bem. Se estamos nos conduzindo de forma semelhante, estamos seguindo o caminho preceituado pelo nosso Mestre.
 
É fácil seguir esse roteiro de atitudes?
 
Nunca o foi e nem será. Mas, esse é o caminho. Quando nos esforçamos para seguir esse roteiro, esta senda, é porque estamos tentando dar ouvidos à palavra do Mestre. Já podemos nos considerar um ser dotado de bons propósitos e boas convicções por estarmos encetando energias mediante a nossa vontade e pensamentos no sentido de atendermos aos conselhos do Mestre.
 
O nosso coração vibra a nossa mente espargi essa energia que sobe até JESUS e chega DEUS, somente pelo simples fato de nos esforçarmos em atender aos seus conselhos e as suas palavras o que para nós é o caminho, para o mestre é a graça que está se esboçando e cobrindo de méritos aquele SER que despertou para as verdades do nosso Criador Divino. É a vida, é o existir imponderável proclamado pelo Mestre.
 
Rio, 12/10/2009.

TER ÂNIMO...






TER  ÂNIMO...


Andei pesquisando a palavra "ânimo", que vem do latim "animu", que significa: espírito, vida, índole, valor, alento, coragem, intenção.

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33).


Versículo conhecido no qual destacamos a palavra: ânimo, que aparece 42 vezes na palavra de Deus.



Ter bom ânimo não é se conformar com as situações adversas e, muito menos, sair brigando.

Ter bom ânimo é sim: não esmorecer e fraquejar na fé.


No original hebraico a palavra é: “chazaq” que, entre outras coisas significa: fortalecer, prevalecer, tornar-se forte, ser corajoso, ser ou ficar firme, ser resoluto, ser persistente, ficar seguro, sustentar, encorajar.

No grego a palavra é “euthumeo” e significa: animar-se, alegrar-se, estar satisfeito, estar num bom estado de ânimo, estar feliz, estar de boa disposição.
*FOI DEUS QUEM DEU INÍCIO AO BOM ÂNIMO EM NOSSA VIDA.
*JESUS RECOMENDOU QUE TIVÉSSEMOS BOM ÂNIMO.
*AINDA HOJE JESUS CONTINUA A NOS DIZER: TENDE BOM ÂNIMO.

As aflições são consequências deste mundo, mas vontade e ânimo são nossos, pois Deus já nos deu isto. Não deixe a vontade e o ânimo esmorecer em sua vida, não os deixe de lado, mas viva uma vida de vencedor!!!

Natal, 26/08/2012.
Emmanuel Avelino.



 http://conhecereis-a-verdade.blogspot.com.br

http://jesuscristianismo.blogspot.com.br 

sábado, 21 de setembro de 2013

LAR CELESTE AUTA DE SOUZA

 
 
LAR CELESTE AUTA DE SOUZA
 
 
Foto: Fundação 1978.

A Fundação Lar Celeste Auta de Souza foi criada em 1975 por um grupo de 7 pessoas, entre elas Jansen Leiros, José Correia e Waldemar Matoso. Nesta época, Itamar Gomes mantinha uma creche numa pequena granja em Macaíba com 8 crianças carentes e como estava de partida para fixar residência no Rio de Janeiro, oferece-a à Waldemar que pensou um pouco antes de aceitar, pois estava de viagem marcada à Uberaba/MG e na volta conversariam sobre o assunto. Quando chegou em Uberaba, após reunião com o médium Chico Xavier, este assim se expressou à Waldemar: " Vejo uma árvore frondosa e sob a sombra dessa árvore vejo criancinhas sentadas sobre tijolos. O vento sopra forte e caem os frutos da árvore e as criancinhas alimenta-se desses frutos. As pessoas vêm e trazem mais alimentos para as crianças. Essa árvore, meu amigo pode ser você e que bom que tal aconteça". Waldemar seguindo os conselhos do amigo, ao retornar da viagem aceitou a oferta de Itamar Gomes. Assim nasceu a Fundação, recebendo seu nome em homenagem a poetisa “Auta de Souza”, filha de Macaíba/RN.

 QUEM SOMOS


A Fundação é uma instituição de direito privado sem fins lucrativos, que realiza trabalhos na cidade de Macaíba, direcionados à crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social na faixa etária de 1 a 12 anos, podendo estender-se até os 18 anos dependendo das fragilidades vividas pelas famílias. Sendo mantida pelo Centro Espírita Evangelho no Lar e por Colaboradores.

Atualmente são atendidas diariamente quarenta e cinco crianças e adolescentes.

Elas recebem:
-Acolhimento
-Vestuário
-Alimentação
-Ações de Saúde
-Atividades Socioeducativas
-Atividades de Assistência Social
-Acompanhamento Psicológico
-Evangelização
-Educação, através da Escola Municipal Augusto Severo que funciona nas dependências da Fundação em parceria com a Prefeitura Municipal de Macaíba.

Além das atividades com crianças e adolescentes a Fundação amplia seu atendimento para o público materno infantil, distribuindo enxoval para gestantes residentes e que estejam fazendo o acompanhamento pré-natal no município de Macaíba, contribuindo assim, para a saúde e qualidade de vida destas gestantes e seus bebês.
Promove ainda, palestras socioeducativas, distribuição de cestas básicas mensais e sopão semanal para mais de cem famílias vulneráveis da comunidade.
 


ALGUMAS ATIVIDADES


Atividades recreativas aos sábados com a participação da comunidade

Incentivando a prática de esporte - Karate

 

 

Distribuição de Enxovais


Assistência Social
Grupo Luz & Arte
Incentivando o desenvolvimento infantil através da Arte, Dança, Música e Teatro.
Sopão aos sábados
 



SEJA UM VOLUNTÁRIO
 
 
 
A Fundação conta com seus Voluntários para desenvolver suas atividades, então junte-se a nós nessa prática ao bem!


Você pode contribuir de várias formas:

Com sua presença nos fazendo uma visita,
Sendo voluntários nos eventos realizados pela Fundação,
Exercendo alguma atividade enriquecedora (Estamos precisando de professores de informática, recreadores, profissionais da área da saúde, entre outros).


Entre em contato (acesse a sessão contatos para pegar o telefone) e escolha como você quer ajudar!
 
 
 
DOAÇÕES
 
 
Doações de Alimentos, Materiais de Limpeza, Higiene Pessoal, Roupas, Brinquedos ou qualquer outra doação entre em contato:
(84)3271-1047


Doações Financeiras:
Fundação Lar Celeste Auta de Souza
Banco Santander
Agência: 0080 / Conta Corrente: 13000799-3.




05 março, 2010

Homenagem ao Fundador do Lar Celeste

Waldemar Matoso recebeu no dia 26.10.09 a medalha de Título de Cidadão Macaibense das mãos da prefeita Marília Dias de Macaíba. Ele foi reverenciado pelos trabalhos prestados em prol da causa da criança e do adolescente por mais de 30 anos na Fundação.
 
 
 

                                                             

 

 


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

AUGUSTO SEVERO


 
 
 
                                               Augusto Severo de Albuquerque Maranhão.
 
 
 
Augusto Severo de Albuquerque Maranhão (Macaíba, Rio Grande do Norte, 11 de janeiro de 1864Paris, França, 12 de maio de 1902) foi um político, jornalista, inventor e aeronauta brasileiro.
 
 
Augusto Severo de Albuquerque Maranhão foi o oitavo dos quatorze filhos do pernambucano Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão (1827-1896) e da paraibana Feliciana Maria da Silva de Albuquerque Maranhão (1832-1893). Realizou seus estudos primários em Macaíba, e os secundários no Colégio Abílio César Borges, em Salvador (BA). Em 1880, viajou para o Rio de Janeiro, então capital do Império, e iniciou seus estudos de engenharia na Escola Politécnica.
 
 
Motivado pelos trabalhos em aerostação do inventor paraense Júlio César Ribeiro de Souza, que apresentou um projeto de dirigível ao Instituto Politécnico Brasileiro em 1881, Severo passou a se interessar pelo voo, realizando observação de aves planadoras e construindo pequenos modelos de pipas, uma das quais denominou Albatroz. Em 1882, passou a lecionar matemática no Ginásio Norte Riograndense, de propriedade de seu irmão Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, acumulando a função de vice-diretor.1 No ano seguinte o ginásio fechou e Severo dedicou-se ao comércio, primeiro como guarda-livros da empresa Guararapes e mais tarde, seguindo os conselhos de seu irmão Adelino, associou-se à firma A. Maranhão & Cia. Importadora e Exportadora até 1892. Em 1888, casou-se com a pernambucana Maria Amélia Teixeira de Araújo (1861-1896), com quem teve cinco filhos. No ano seguinte passou a escrever artigos para o jornal A República, anti-monárquico, do irmão Pedro Velho e projetou um dirigível que incorporava ideias revolucionárias, o Potyguarania, que, porém, nunca chegou a ser construído.
 
 
Em 1892 Augusto Severo abandonou de vez a carreira comercial para dedicar-se à política, onde lhe estava reservado o mais honroso papel. Eleito deputado ao Congresso constituinte que organizou o Estado, teve, em 1893, de preencher a vaga aberta na Câmara dos Deputados Federais pela eleição do Dr. Pedro Velho para o cargo de governador do Estado do Rio Grande do Norte. A passagem de Augusto Severo pelo parlamento brasileiro ficou assinalada por muitos projetos que viraram leis no país, por trabalhos importantíssimos nas comissões de orçamento, de tarifas, de marinha, sobretudo nesta, onde revelou conhecimentos náuticos que o fizeram autoridade na matéria, chegando muitas vezes a ser apontado para o cargo de ministro da marinha, com o aplauso da ilustre corporação da armada nacional. Defendeu projetos relativos ao saneamento público, assistência à infância, proteção aos operários dos arsenais.2
 
 
Em outubro de 1892, ouvida a opinião favorável de abalizados professores da Escola Politécnica, concedeu o Governo um auxílio pecuniário para que Augusto Severo de Albuquerque Maranhão pudesse mandar fazer na Europa um aeróstato dirigível de sua invenção que incorporava as ideias que havia desenvolvido anteriormente. A esse aeróstato deu o nome de Bartholomeu de Gusmão, em homenagem ao inventor brasileiro Bartolomeu Lourenço de Gusmão, que apresentou em 1709, diante da corte portuguesa, um pequeno balão de ar quente. O dirigível Bartolomeu de Gusmão introduzia um conceito novo. Era um aparelho semirrígido, em que o grupo propulsor estava integrado ao invólucro através de uma complexa estrutura trapeizodal em treliça. O invólucro foi encomendado à Casa Lachambre, a principal firma de Paris especializada na construção de balões. Numa carta escrita da França e datada de 5 de dezembro de 1892, Maranhão explicou os princípios da aeronave:
 
No dia 12 de maio de 1902, tendo como mecânico de bordo o francês Georges Saché, o Pax iniciou seu voo às 5h30min saindo da estação de Vaugirard, Paris. Elevou-se rapidamente atingindo cerca de 400 metros. Realizou diversas evoluções que mostraram aos inúmeros espectadores que as ideias de Severo estavam corretas. Cerca de dez minutos após o início do voo, o Pax explodiu violentamente, projetando os dois tripulantes para o solo. Severo e Sachet morreram na queda. Os restos do dirigível caíram na Avenida du Maine, Paris, diante de uma grande multidão que seguia com interesse a demonstração. A catástrofe do Pax teve um impacto enorme. Natália, que assistiu à queda, não se recuperou e, após retornar ao Brasil, suicidou-se com um tiro no coração em 23 de junho de 1908, aos 30 anos de idade.4 A configuração proposta por Severo, de um dirigível semirrígido, foi revolucionária e influenciou o desenvolvimento dos dirigíveis nas décadas seguintes.
 
 


AUTA DE SOUZA

 
 
 
AUTA DE SOUZA
 
 
 
 
Auta de Souza nasceu em Macaíba, pequena cidade do Rio Grande do Norte, em 12 de setembro de 1876.
Ficou órfã aos três anos, com a morte de sua mãe por tuberculose, e no ano seguinte perdeu também o pai, pela mesma doença. Sua mãe morreu aos 27 anos e seu pai aos 38 anos.
Durante a infância, foi criada por sua avó materna.
Auta e seus quatro irmão passaram a ser criados em Recife pela avó materna, D. Silvina Maria da Conceição de Paula Rodrigues, conhecida como Dindinha, e pelo seu marido Sr. Francisco de Paula Rodrigues de Souza que desencarnou quando a menina tinha 6 anos.  Quatro anos depois, na noite de 16 de fevereiro de 1887, outra experiência dolorosa marcou a vida dela, seu irmão Irineu Leão Rodrigues de Souza foi vítima de um incêndio produzido pela explosão de um lampião de querosene que lhe tirou a vida.
Antes de completar 12 anos, Auta foi matriculada no Colégio São Vicente de Paulo,  onde recebeu carinhosa acolhida por parte das religiosas francesas que dirigiam a instituição e que lhe ofereceram primorosa educação: Literatura, Inglês, Música, Desenho e aprendeu a dominar também o Francês, o que lhe permitiu ler no original: Lamartine, Victor Hugo, Chateaubriand, Fénelon.
No ano de 1890, aos 14 anos de idade, manifestaram-se os primeiros sintomas da tuberculose que lhe debilitou as forças da juventude e que acabou por levá-la ao desencarne na madrugada de 7 de fevereiro de 1901, aos 24 anos de idade.
Era sempre vista lendo para as crianças pobres, para mulheres humildes ou para os velhos escravos.
Apesar de todo o sofrimento por que passou Auta nunca perdeu a fé e o amor a Jesus e buscou nas suas experiências inspiração para escrever uma obra poética das mais belas, “Horto”, seu único livro, que foi publicado em 20 de junho de 1900, é uma manifestação de dor, mas também de fé cristã.
Em 1936, através da abençoada mediunidade do apóstolo Chico Xavier, voltou a transmitir suas poesias que foram incluídas na primeira edição de Parnaso de Além Túmulo, lançado pela Federação Espírita Brasileira.
Em 14 de novembro de 1936, houve a instalação da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, com a poltrona XX, dedicada a Auta de Souza.

AURA CELESTE

 
 
 
 
 AURA CELESTE
 
 
 
 
 
 
 
Adelaide Augusta Câmara, mais conhecida por Aura Celeste, foi a grande médium conhecida no Brasil inteiro, dado o vulto do seu trabalho no seio do Espiritismo.
Nasceu na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, em 11 de Janeiro de 1874 e desencarnou no Rio de Janeiro, em 25 de Outubro de 1944.
Aura Celeste veio para antiga Capital Federal em Janeiro de 1896, graças ao auxílio de alguns militantes do Protestantismo, a cuja religião pertencia, os quais lhe propiciaram a oportunidade de lecionar no Colégio Ram Williams, o que fez com muita desenvoltura durante algum tempo, até que organizou, em sua própria residência, um curso primário, onde muitos homens eminentes do meio político-social brasileiro aprenderam com ela as primeiras letras.
Foi no ano de 1898 que começou a sentir as primeiras manifestações de suas faculdades mediúnicas. Nessa época, o grande Dr. Bezerra de Menezes pontificava a verdade espírita, revestido daquela auréola de prestígio e de respeito, que crentes e descrentes lhe davam, e o Espiritismo era o assunto de todas as conversas, não só pelos fenômenos e curas mediúnicas, como pela propaganda falada, pelos livros e pela imprensa, como, por exemplo, os artigos de Bezerra de Menezes no famoso jornal "O Paiz".
Adelaide Câmara, sempre ávida de luz e sequiosa de saber, lia essas crônicas admiráveis e consigo mesma resolveu ir ver de perto o que era o Espiritismo, não obstante o sectarismo da religião protestante a que estava filiada.
Sob a sábia orientação de Bezerra de Menezes começou a sua carreira mediúnica, como médium psicografa, no Centro Espírita "Ismael". O grande apóstolo do Espiritismo brasileiro, na sua desmedida clarividência, prognosticou, certa vez, que Adelaide Câmara, com as prodigiosas faculdades que era dotada, um dia, assombraria crentes e descrentes. E essa profecia de Bezerra de Menezes não se fez esperar, pois, em breve, Adelaide, como médium auditiva, começou a trabalhar na propaganda da Doutrina dos Espíritos, fazendo conferências e receitando, com tal acerto e exatidão, que o seu nome se irradiou por todo o país.
Com a desencarnação de Bezerra de Menezes em 11 de Abril de 1900, Adelaide Câmara aproximou-se do grande seareiro que foi Inácio Bittencourt e, nas sessões do Círculo Espírita Cáritas, passou a emprestar o seu concurso magnífico como médium e como propagandista de primeira grandeza.
Contraindo núpcias em 1906, os afazeres do lar e a educação dos filhos, mais tarde, obrigaram-na a afastar-se da propaganda espírita nos Centros, mas, nem por isso, ficou inativa. Nas horas de lazer, entrava em contato com seus guias espirituais e conseguiu receber e produzir páginas admiráveis, que foram dadas a público com o título de "Flores do Céu" e o fascículo denominado "Do Além".
Foi aí que adotou o pseudônimo de Aura Celeste, nome com que ficou conhecida no Brasil inteiro.
Em 1920, retorna a tribuna e os trabalhos mediúnicos, com tal entusiasmo, que seu organismo de compleição franzina ressentiu-se um pouco, mas nem por isso deixou de cumprir os seus deveres. O Dr. Joaquim Murtino era um médico espiritual que, por seu intermédio, começou a trabalhar na cura dos enfermos e necessitados, diagnosticando e curando todos quantos lhe batiam à porta.
Além das faculdades mediúnicas de incorporação, audição, vidência, psicografia, receitista, curadora, intuitiva, possuía Adelaide Câmara a faculdade transporte, faculdade rara. Ela foi vista com seu corpo perispiritual, em várias cidades do Brasil, como Juiz de Fora e Corumbá, aplicando passes em enfermos que estavam sob os seus cuidados.
Em 1927 teve as suas vistas voltadas para o grande campo da assistência aos necessitados de um lar, as crianças órfãs e à velhice desamparada. Chegou mesmo a fundar uma instituição com o nome de "Asilo Espírita João Evangelhista", no dia 28 de Outubro de 1927.
A vida e a obra de Adelaide Câmara foram uma escada de luz, um exemplo de fé e um perene testemunho de amor. Foi grande educadora, que ensinava educando e educava ensinando. Poetisa de vastos recursos, oradora convincente, senhora de um estilo vigoroso, possuidora de uma imaginação prodigiosa, tudo deu e tudo fez para o bom nome do Espiritismo.
Fonte:
O texto em resumo acima foi extraído das obras citadas abaixo:
Grandes Espíritas do Brasil de Zêus Wantuil e da Revista Chico Xavier 60 Anos de Mediunidade.