IL POVERELLO

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

AUTA DE SOUZA

 
 
 
AUTA DE SOUZA
 
 
 
 
Auta de Souza nasceu em Macaíba, pequena cidade do Rio Grande do Norte, em 12 de setembro de 1876.
Ficou órfã aos três anos, com a morte de sua mãe por tuberculose, e no ano seguinte perdeu também o pai, pela mesma doença. Sua mãe morreu aos 27 anos e seu pai aos 38 anos.
Durante a infância, foi criada por sua avó materna.
Auta e seus quatro irmão passaram a ser criados em Recife pela avó materna, D. Silvina Maria da Conceição de Paula Rodrigues, conhecida como Dindinha, e pelo seu marido Sr. Francisco de Paula Rodrigues de Souza que desencarnou quando a menina tinha 6 anos.  Quatro anos depois, na noite de 16 de fevereiro de 1887, outra experiência dolorosa marcou a vida dela, seu irmão Irineu Leão Rodrigues de Souza foi vítima de um incêndio produzido pela explosão de um lampião de querosene que lhe tirou a vida.
Antes de completar 12 anos, Auta foi matriculada no Colégio São Vicente de Paulo,  onde recebeu carinhosa acolhida por parte das religiosas francesas que dirigiam a instituição e que lhe ofereceram primorosa educação: Literatura, Inglês, Música, Desenho e aprendeu a dominar também o Francês, o que lhe permitiu ler no original: Lamartine, Victor Hugo, Chateaubriand, Fénelon.
No ano de 1890, aos 14 anos de idade, manifestaram-se os primeiros sintomas da tuberculose que lhe debilitou as forças da juventude e que acabou por levá-la ao desencarne na madrugada de 7 de fevereiro de 1901, aos 24 anos de idade.
Era sempre vista lendo para as crianças pobres, para mulheres humildes ou para os velhos escravos.
Apesar de todo o sofrimento por que passou Auta nunca perdeu a fé e o amor a Jesus e buscou nas suas experiências inspiração para escrever uma obra poética das mais belas, “Horto”, seu único livro, que foi publicado em 20 de junho de 1900, é uma manifestação de dor, mas também de fé cristã.
Em 1936, através da abençoada mediunidade do apóstolo Chico Xavier, voltou a transmitir suas poesias que foram incluídas na primeira edição de Parnaso de Além Túmulo, lançado pela Federação Espírita Brasileira.
Em 14 de novembro de 1936, houve a instalação da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, com a poltrona XX, dedicada a Auta de Souza.

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