IL POVERELLO

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

SE EU QUISER FALAR COM DEUS...




Bem, como é que eu poderia não gostar de falar com Deus... Quem poderia não estar feliz por falar com Deus... Como então se imaginar de que é difícil se falar com Deus... Se Deus estar permanentemente em mim, dentro de mim, vibrando em mim... A consciência de Deus alimenta a minha consciência em miniatura,  mas que com a mesma essência da de Deus...Como é que eu não posso estar permanentemente em Deus...Se eu sou parte dessa consciência divina, cósmica, será possível ainda assim ser diferente da mesma... Assim, eu falo com Deus permanentemente, desde que a minha consciência esteja certa dessa minha semelhança com Deus por ser da sua energia a minha existência mesma... Sou pois gota desse oceano de vida e de energia que sustenta e mantém vivo o universo. E, não poderia ser diferente, porém o que nos difere e afasta do nosso Criador é exatamente a faixa em que nos decidimos vibrar e atuar pela nossa alta “independência” por nos querermos colocar no lugar do todo quando somos uma pequena parte, uma gota do todo... A nossa essencialidade é tão grande que nos sentimos como se fossemos o todo... Mas, como é que o nosso Criador não gostaria e desejaria que fôssemos amorosamente buscá-Lo, piedosamente tocá-Lo, humildemente senti-Lo através do seu acariciar misericordioso em nós, da  sua essência divina e vivificante em nós...Mas nós duvidamos de tudo isso... Por isso nós também duvidamos de Deus... Assim agindo não estamos mais vibrando em sintonia com as energias de Deus, que requerem amor, esse elemento indispensável à consolidação da presença de Deus em tudo, em toda a consciência cósmica, em nós mesmos... Se duvidarmos é porque também nos falta outro elemento essencial para estarmos na presença de Deus que é a fé absoluta em tudo o que vem dele... Ora, se para nos criar Deus usou parte da sua própria energia onde pensa você estar neste contexto todo, não fosse Deus atuando insistentemente dentro de você... Deus não desconhece isso, Deus tem absoluta certeza da sua obra e das suas propriedades vitais... Isso quer dizer que estamos a todo instante em contato com Deus, portanto estamos falando permanentemente com ele quer queiramos ou não... Se eu quiser falar com Deus... Deus sempre esteve a falar comigo, pois que a sua obra é perfeita... Nós é que ainda não compreendemos de que todos nós somos frutos da mesma árvore e que devemos ter apreço e amor por todos os frutos da sua árvore, como Deus nosso Criador tem amor por todas as suas Criaturas...
 
Rio, 22/11/12.  às 04:04:04h

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

VALE A PENA VIVER, É SURPREENDENTE!




 Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e
 disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem
 dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
 
 De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a
 ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto
 calmamente.
 
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em
 voz baixa: "Por quê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela
 jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não
 conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo
 para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória
 para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu
 simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
 Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para
 ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
 
 Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem
 vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó
 deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás do que disse,
 pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na
 minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela
 chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se
 materializava e o fim estava mais perto agora.
 
 No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa
 escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente,
 pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
 
 Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa,
 escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir.
 
 Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada
 meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que
 durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais
 natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus
 exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se
 bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
 
 Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do
 momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos
 casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora
 da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca
 mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais
 intoleráveis.
 
 Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou
 a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar
 alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse
 Jane em tom de gozação.
 
 Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo,
 então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi
 totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está
 carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do
 quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter
 caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos
 e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei
 a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos
 a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu
 dirigi para o escritório.
 
 No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito,eu
 senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo
 não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha
 envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo
 estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.
 Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste
 estado.
 
 No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como
 corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
 
 No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada
 dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus
 músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
 
 Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma
 série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela
 disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que
 ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos
 últimos dias.
 
 A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor
 e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei
 seus cabelos.
 
 Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de
 você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as
 manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e
 o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de
 perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo.
 Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala
 para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a
 segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
 
 Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a
 segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas
 pernas.Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas
 palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
 
 Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro
 endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as
 escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela
 "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".
 
 Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com
 febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe,Jane. Eu não vou
 me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os
 pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi
 que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para
 nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
 
 A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta
 na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o
 carro e fui trabalhar.
 
 Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de
 rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de
 escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços
 todas as manhãs até que a morte nos separe".
 
 Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um
 grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha
 esposa deitada na cama, morta.

 Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu
 estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela.
 Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um
 divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a
 imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu
 sou um marido carinhoso.
 
 Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num
 relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no
 banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não
 proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo
 de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos
 e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
 
 Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher compartilhar para alguém, talvez salve um casamento. Muitos
 fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do
 sucesso e preferiram desistir...
 Abraços,
José Pereira do Carmo.
Rio, 14/11/2012.
Emmanuel Avelino.
P S Recebi esta matéria de um amigo e a divulgo pela beleza da sua mensagem e em homenagem ao sagrado coração de mãe. Estou profundamente emocionado!


 


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

DEUS HAVEREIS DE NOS PERDOAR...


                   Pois é, invoco a Deus que me entenda e perdoe se eu não estiver me conduzindo adequadamente ou não esteja compreendendo o contexto das suas leis eternas.

                   Mas, estou um pouco desgostoso e já nem sei se com as minhas ou com as idéias dos outros meus irmãos. Bem, e qual é o porquê desse  questionamento?  Ora, como ser humano já um pouco melhorado, sigo os preceitos do cristianismo primitivo, predicado por ninguém nada menos que Jesus Cristo.

                   Esse Ser que foi dirigido pelo nosso Criador para conviver conosco por um lapso de tempo considerávelmente curto, mas que serviu para deixar uma enorme lição a ser seguida pelas criaturas, todas saídas das suas próprias mãos, as de Deus, seus filhos, nós Espíritos que devemos para se consumar as leis divinas, encarnar e habitar a carne para nos atirarmos na caminhada de evolução a que estamos sujeitos como Espíritos.

                   Pois bem, sigo como sempre o fiz, as pegadas do Evangelho de Jesus; sou recalcitrante, sim sou, mas por isso mesmo e em virtude dessa minha teimosia, dessa minha intransigência, desse meu egoísmo, tenho andado muito distanciado, digamos, do meu grupo espiritual.

                   Mas quem vai entender o que seja isso, que idéia é essa de grupo espiritual, família sintônica, vibração harmônica, egrégora de energias vitais da qual fazemos parte como energia espiritual que somos...

                   O que que é isso, pergunta-se?

                   Eis que chegou o que fora prometido para se cumprir as prédicas de Jesus, um manto divino e reparador das nossas falhas e erros cometidos por séculos a fio. Esse manto reparador é conhecido como sendo o resultado daquela promessa do Cristo Redentor Jesus de que viria um Consolador para que em esclarecendo aos humanos encarnados pudesse reparar sua ignorância no tocante às leis divinas e eternas de Deus. Para tanto, nós Espíritos encarnados deveríamos nos conduzir adotando preceitos dessas leis em especial no trato de nós mesmos os Espíritos.

                   Como sabemos é para isso que existe a doutrina espírita trazida pelos Espíritos Superiores, ministros de Deus, professadores de todas as verdades eternas e naturais, coordenados pelo Espírito luminar de absoluta pureza e magnânimo que é Jesus.

                   O Mestre dos mestres ordenou ao Espírito Allan Kardec que compilasse e codificasse todos os preceitos do seu Evangelho o qual se traduz no meio pelo qual os Espíritos se estudam entre si mesmos, desde quando encarnados e quando não encarnados, mas que estão permanentemente em contato e convivência mesma entre si.

                   Ora, se é esse o processo de existência espiritual não haverá como se dizer ao contrário de que um Espírito que nesse instante se encontra encarnado e na matéria, não possa estar convivendo e se envolvendo  com um outro Espírito que se encontra fora da matéria e desencarnado.

                   Ou seja, eles estão em permanente contato e convivência, não poderá existir nenhuma dúvida.  Independentemente do grau de evolução de cada um dos espíritos em questão. E por que os mesmos estão em permanente contato e influenciação? 

                   Ora meus irmão, pela força e o magnetismo do poder mental de cada um deles. E onde podemos reconhecer que existe esse poder mental dos Espíritos?  Ora, o poder mental de todos nós consiste em nossas idéias, nossos pensamentos, nossa vontade, nossos desejos, nossas emoções, nossas sensibilidades,  nossos sentimentos.

                   Eis aí o que somos, poder mental! Como é que alimentamos esse universo mental que nos cerca? Com a nossa mediunidade intuitiva. Todos nós indistintamente a utilizamos e a desenvolvemos naturalmente, diuturnamente, permanentemente e em especial com a ajuda do nosso guia espiritual, aquele Ser que nos serve de anjo protetor por obra e graça de Deus.

                   Ah! É?

                   Sim é isso mesmo. Nós podemos nos comunicar pela via mediúnica com todos os espíritos, seja ele um mentor nosso, um protetor, e até um pai espiritual, aquele que planejou e projetor a nossa encarnação, na qual ele estaria sempre ao nosso lado nos intuindo e aconselhando; sempre que permitíssemos a sua ajuda pelo nosso livre arbítrio, como pela via da  mediunidade ostensiva da incorporação, para que através  em um espírito encarnado pudéssemos também ter contato com qualquer um espírito desencarnado, com o qual tenhamos afinidade e queira se comunicar conosco.

                   Se não for assim, dessa forma, o que estaremos fazendo com a doutrina dos espíritos e toda essa engenharia de idéias e conceitos nessa  imensa gama de informações e esclarecimentos deixados pelos  Espíritos de Verdade na obra do codificador, muito bem posta e organizada para ratificar e consolidar a obra do Consolador?

                   Pois, paremos para pensar, irmãos!

                   Vejamos: como tenho dito nestes últimos dias a alguns irmãos com os quais tenho convivência efetiva e direta nas obras e atividades da causa e da seara do Consolador, da qual participo engajado com todo empenho e ardor, de que onde há imensa dúvida e severo questionamento, por certo deverá estar em baixa a nossa fé. E por que dizemos isso, ou colocamos dessa forma o âmago do fato?

                   Pois bem, freqüentamos instituições religiosas, casas espirituais, centros espíritas, tendas de umbanda, igrejas, templos evangélicos, maçônicos, rosacrucianos, esotéricos, etc., etc., há décadas e em número que extrapolam a dezena. Em todos eles há uma casta muito bem organizada e fechada a qualquer idéia que não se coadune com o interesse e a filosofia,  a vontade daqueles que dirigem e coordenam tais instituições. Muito embora, às vezes se deixando de levar em consideração o aspecto exegético da doutrina espírita ou espiritualista a serem seguidas por orientação do Mestre dos mestres. O que se percebe é que a vontade a servir de luz no caminho é a do grupo institucionalizado daquela casa, daquele seguimento, pronto! Ou se estar afinado com o que querem os homens, mortais, ou não se estar em condições de conviver com as suas idéias espirituais.

                   O caminho!?.. Ora, vá procurar a sua turma, que nesta aqui você não tem vez. Meus irmãos, é cruel, muito cruel, o que estamos afirmando de público aqui neste espaço que deverá ser de confraternização e de mútuo respeito, até por que em veneração, consideração e submissão  a Jesus, a Deus nosso Criador. Mas pelo fato de se tornar muito difícil a compreensão desse comportamento existente nesses grupos e seguimentos religiosos, doutrinários, em especial da doutrina dos Espíritos, temos que desanuviar as mentes para se aclarar os caminhos que deverão ser seguidos, data vênia a todos os que têm opinião diferente, divergentes, contrárias a esse consenso.

                   Vamos aprofundar o assunto e enfocar os detalhes dessa análise comportamental de todos nós.

                   Tenho me dedicado  profundamente  ao estudo da doutrina dos Espíritos, há precisamente doze anos. Como disse acima, naveguei por vários mares da espiritualidade, isso desde meus quatorzes anos de idade, tendo freqüentado e participado efetivamente de trabalhos e projetos que dizem respeito ao entendimento religioso desses seguimentos. Em todos encontrei aprendizados e às vezes respostas para indagações as quais não foram poucas, mas diversas, umas com respostas plausíveis outras nem tanto e muitas, a maioria sem as respostas convincentes e esclarecedoras sobre essa infinita gama de dúvidas que permeiam a todos os seres viventes da humanidade.

                   Um fato que considero comum, normal e sem maiores dificuldades para entendê-lo, conviver e professá-lo, vem ocorrendo comigo nestes últimos três anos. Pois, há precisos três anos estou tendo contato efetivo, às vezes via  minha mediunidade intuitiva e inspiração  – isso já me foi esclarecido em detalhes por quem deveria   às vezes pela via mediúnica de um médium que incorpora, seja que dar passagem para que um Espírito possa através do mesmo se comunicar comigo. Isto mesmo, estou em contato com Espíritos que me são afins e podendo me comunicar com os mesmos sempre que tenhamos oportunidades para estudos e discussão sobre temas e idéias que nos sejam esclarecedoras e oportunas.

                   Agora vem o mais incompreensível, cruel muito cruel. Com quem tenho conversado e tentado demonstrar esse fato o qual deveria ser corriqueiro e normal, encontro em todos uma resistência, um olhar transverso, incrédulo, acusatório de quem duvida com um asca de deboche, às vezes, sobre  as minhas afirmações e dos meus relatos.

                   Por que?...

                   Acreditem se quiser. O meu mentor espiritual, o meu espírito protetor, o meu anjo da guarda, vem a ser um nome conhecido por todos nós como um grande luminar da humanidade. Um Santo conhecido por toda a humanidade. Um Espírito de Luz e de extrema grandeza o qual dar o seu nome a várias instituições religiosas, a várias localidades do planeta, a várias instituições públicas, sendo que o nosso contato se estreitou nestes últimos três anos a ponto de eu não poder mais duvidar(longe de mim) e desconhecer as informações que me são dadas pelo mesmo.   

                   Entretanto se revelo e comento tal fato com quem quer que seja além daquele pequeno grupo mediúnico com o qual divido tais fatos, sou levado como pessoa pretensiosa e metida a ser superior aos outros, pois  que pode ter contato e conviver com Espíritos de Luz e Superiores.

                   Isso tem causado celeuma e não raro desentendimento, pois entendem os seguidores ortodoxos da doutrina espírita que um Espírito de Luz e Puro não pode e nem é concebível que tal Espírito de Verdade possa se manifestar, incorporar em qualquer médium, para vir falar e conversar com qualquer um de nós. Muito menos que este mesmo Espírito Superior possa ser o protetor espiritual de quem quer que seja. Isso seria uma heresia inaceitável por esses seguidores pertinazes da doutrina consoladora de Jesus, que é o Espiritismo.

                   Meu Deus!..

                   É por isso que eu digo: poucos são os que  estão em condições reais de professar o Evangelho de Jesus, poucos são os que estão preparados para lançar a paz no mundo, raros são os humildes de coração. Esses que deverão compreender que quem pode o mais pode o menos. Se um Espírito Puro pode nos socorrer em nossas preces e orações para processar um milagre nos pondo curados dos males que nos afetam, meu Deus, como não poderia esse mesmo Espírito de Luz não incorporar em um médium para nos dar orientações e conversar conosco sobre o que Ele deseja nos esclarecer e ensinar...

                   Quanta ignorância, Pai!!

                   Perdoa-nos, pois não sabemos ainda o que fazemos.....

Rio, 02/11/2012.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

OH! DEUS, POR QUE TANTA TEIMOSIA...


                   Taí... Aí talvez esteja a nossa condição mais vulnerável, onde mora a nossa mais relutante parte fraca e de onde não conseguimos sair, para melhor, um milímetro se quer.

                   Pois é na nossa condição de teimosia, é onde mora todo o nosso atraso evolutivo, moral, espiritual...

                   Não há como desconhecer esse estágio probatório do nosso ser.

                   Nós relutamos, teimosamente, em sair de onde estamos, de onde nos encontramos fazendo as mesmíssimas coisas há séculos, e não dando o braço a torcer aos fatos, inovadores, modificadores das nossas qualidades pessoais.

                   Pessoais porque personalidades nossas,  as quais carregamos insistentemente, umas após outras a cada encarnação.

                   Personas essas que se interpõem fragorosamente à nossa condição de Espírito, pois que em verdade é isso o que somos: Espíritos...

                   Eis que a nossa principal máscara a cada vida se apresenta teimosamente, ainda que disfarçadamente com o mesmo aspecto - a teimosia.

                   Pois é assim que achamos, devemos ser!

                   Impondo-nos e a todos objetando o nosso Ser teimoso, que não mede esforços para nos opormos e confrontarmos uns aos outros, ainda que para pura e simplesmente sermos o obstáculo do conciliatório e da transigência.

                   E por que não mudar?...

                   Sim, por que não deixar de lado tanta e toda a nossa intransigência?

                   É porque ninguém, também,  não quer abrir mão da sua parte, a sua arrogância, do seu quinhão?...

                   Mas, aí todos temos que ceder um pouco, um mínimo possível, para que a conciliação ocorra e a paz entre os adversos se estabeleça.

                   Caso contrário o que cultuamos é a guerra. A mais terrível das guerras. A guerra de idéias e pensamentos, insólita, oculta, invisível em que o principal alvo somos nós próprios, pois que reféns da nossa própria teimosia...

                   Nessa guerra não haverá vencidos nem vencedores, pois que todos seremos vítimas da nossa própria teimosia, da nossa própria intransigência,  da nossa própria  ignorância, da nossa própria imperfeição.

                   Aí, ipso facto, estamos cultivando dentro de nós uma bomba relógio que pari passu vai nos minando a mente, as idéias, os pensamentos, as atitudes, os comportamentos existenciais.

                   Assim cultivamos dentro de nós um processo mental crucial em que nos assolam a ansiedade, a desconfiança, o medo, a impaciência e aí já estamos há um passo da depressão.

                  Tudo isso fruto de nós mesmos – pensem nisso meus irmãos!!!

                   Tudo isso fruto da nossa teimosia que é a mãe de todas essas qualidades aqui elencadas. Todas são frutos dessa teimosia nossa à qual nos apegamos ardorosamente para satisfazermos indisfarçadamente ao nosso orgulho, a nossa vaidade, ao nosso egoísmo, a nossa arrogância, porque tudo isso constitui a nossa própria teimosia...

                   Somos teimosos, sim!

                   Gratuitamente fazemos questão de sermos teimosos, para logo, logo, sermos impaciente; para logo, logo, perdermos o equilíbrio dos nossos atos,  para daqui a pouco deixarmos essa existência sem termos dado um só passo sequer de melhora em nossa escala evolutiva espiritual.  

                   Seria muito salutar se procurássemos compreender que estamos aqui, nesta encarnação, num processo transitório, neste nosso atual mundo planetário; que dependemos muito de como estamos trabalhando a nossa paciência, pois este predicado, essa virtude, se nos apresenta como sendo o principal esteio, uma coluna inestimável para sustentação desse nosso próximo passo milenar em nossa escala evolutiva.

         A palavra de ordem para o nosso futuro espiritual é: paciência.

Rio de Janeiro, 16/10/2012, às 04.44.44h

Emmanuel Avelino.

sábado, 6 de outubro de 2012

A RESPONSABILIDADE DO CONTRATO SOCIAL


 



                            É preciso que a sociedade  com um todo passe a analisar e preste bastante atenção  para a responsabilidade  das agências de propaganda que preparam as campanhas eleitorais dos candidatos dos partidos políticos.

                             Essas campanhas vendem uma idéia a de que o seu apresentado – o candidato,  seja ele pretendente a qualquer mandato eletivo – conhece o problema social e político-econômico da sociedade onde vive.

                            Por isso mesmo o virtual candidato se propõe, sendo eleito, administrar no período do  mandato que lhe será conferido,  as dificuldades e os problemas dos quais não se nega conhecedor e que pede assim mesmo, e até por causa disso mesmo, o crédito da outorga do mandato popular; mandato esse  saído evidentemente das mãos do povo, para solucionar as adversidades existentes, adversidades essas das quais se diz sabedor – o candidato -  pois que sabedor inclusive das deficiências orçamentárias e das verbas disponíveis para tanto, mais que ainda assim se diz disposto e em condições de resolver os problemas do povo daquele município, daquele estado ou da própria nação como um todo.

                            Ora, esse é um contrato firmado com a consciência da nação, portanto com a consciência do eleitor que é o detentor do poder da escolha e da aplicabilidade do seu direito de votar para escolher o melhor, o  mais eficiente e capaz de reparar as desigualdades sócio-econômicas, existentes no seio da sociedade.

                            Essa sociedade que é pois a nação politicamente organizada e que tem pois como meta a administração consentânea e responsável dos direitos sociais, econômicos e políticos dos seus filhos e cidadãos.

                             Cidadãos esses que pela sua participação como contribuinte e como elemento vivo e participativo das idéias sociológicas e culturais, detêm o poder de determinar quem após se dispor a aceitar as condições impostas pelo contrato social, expresso e implícito no desempenho da sua vida pública, em função exclusivamente da defesa dos interesses da nação, sobre todos os aspectos abrangentes no que tange aos direitos impostergáveis e indisponíveis dos cidadãos, possa bem os representar.

                            Se isso não acontecer, se o candidato não honrar o compromisso da sua propaganda de campanha,  sem  que isso aconteça, o que verificamos é a quebra indiscutível do contrato social firmado entre ambos, sem o que o uso do seu mandato é lesivo, nocivo aos interesses do povo e o detentor do mandato é um prevaricador, um dilapidador, um embusteiro e um enganador das consciências vivas dos eleitores e detentores exclusivos dessa força  inconspurcável que é o voto.

                            Voto esse pelo qual a consciência de toda uma nação se baliza e se manifesta para colher os resultados para si própria, sejam eles bons ou nocivos à sua própria existência e a de todas as gerações que por certos haverão de se suceder.

                           

                            Rio de Janeiro, 11/07/2004

                            EMMANUEL  AVELINO

 






                           

 

sábado, 11 de agosto de 2012

AMADO FILHO...


O dia em que este velho não for mais o mesmo, tenha paciência e me compreendas.
 Quando derramar comida sobre a minha camisa e esquecer como amarrar meus sapatos, tenhas paciência comigo e lembra-te das horas que passei te ensinando a fazer as mesmas coisas.
 Se quando conversares comigo, eu repetir as mesmas histórias, que sabes de sobra como terminam, não me interrompas e me escute.
 Quando eras pequeno, para que dormisses, tive que contar, milhares de vezes a mesma estória até que fechasses os olhinhos.
Quando estivermos reunidos e se quiser fazer minhas necessidades, não fiques com vergonha. Compreendas que não tenho culpa disso, pois já não posso controlar. Penses,  quantas vezes, pacientemente, troquei tuas roupas para que estivesses sempre limpinho e cheiroso.
 Não me reproves se eu não quiser tomar banho, sejas paciente comigo. Lembra-te dos momentos que te persegui e os mil pretextos que inventava pra te convencer a tomar banho.
Quando me vires inútil e ignorante na frente de novas tecnologias que já não poderei aprender, te suplico que me dê todo o tempo que seja necessário, e que não me machuques com um sorriso sarcástico.
Lembra-te que foi eu quem te ensinou tantas coisas. Comer, se vestir, e como enfrentar a vida tão bem como hoje fazes. Isso é resultado do meu esforço, da minha perseverança.
 Se em algum momento, quando conversarmos, eu me esquecer do que estávamos falando, tenhas paciência e me ajude a lembrar. Talvez a única coisa importante para mim naquele momento, seja o fato de ver você perto de mim, me dando atenção, e não o que falávamos.
Se alguma vez eu não quiser comer, saibas insistir com carinho. Assim com fiz contigo. Também compreendas que com o tempo não terei dentes fortes, e nem agilidade para engolir.
E quando minhas pernas falharem por estarem tão cansadas, e eu já não conseguir mais me equilibrar...Com ternura, dà-me tua mão para me apoiar, como eu o fiz quando tu começastes a caminhar com tuas perninhas tão frágeis.
E se algum dia me ouvires dizer que não quero mais viver, não te aborreças comigo. Algum dia entenderás que isto não tem a ver com teu carinho ou com o quanto te amo.
Compreendas que é difícil ver a vida abandonando aos poucos o meu corpo, e que é duro admitir que já não tenho mais o vigor para correr ao teu lado, ou para tomá-lo em meus braços, como antes.
Sempre quis o melhor para ti e sempre me esforcei para que teu mundo fosse mais confortável, mais belo, mais florido.
E até quando me for, construirei para ti outra rota em outro tempo, mais estarei contigo e zelando por ti.
Não te sintas triste ou impotente por me ver assim. Não me olhes com cara de dó. Dá-me apenas o teu coração, compreenda-me e me apóie  como o fiz quando começaste a viver. Isso me dará forças e muita coragem.
Da mesma maneira que te acompanhei no início da tua jornada, e te peço que me acompanhes para terminar a minha. Trata-me com amor e paciência, e eu te devolverei sorrisos e gratidão, com o imenso amor que sempre tive por ti.
Atenciosamente, Teu velho.
Rio, 11/08/2012.
P S Esta é uma homenagem prestada ao dia dos pais. O autor deste texto é o poeta  Mário Quintana e foi lida hoje na palestra pública do MAP para comemorar  este dia especial. www.map.org.br

terça-feira, 24 de julho de 2012

CONHECEREIS A VERDADE...MAS, QUE VERDADE?



Como devemos compreender essa advertência proclamada por esse grande Espírito que é JESUS? O que de fato quis chamar atenção, esse que foi sem sombras de dúvidas, o Mestre de todos aqueles aos quais poderíamos chamar de mestre? Que verdade era essa a qual tanto chamava atenção esse Nazareno puro e simples que alertava sempre a todos para conhecê-la? Mas, e aonde encontrá-la e como se deparar e vivenciar essa tão proclamada condição existencial? O que queria dizer JESUS com esse chamamento insistente, reiterado em suas pregações? JESUS, pelo amor de DEUS, homem, que verdades são essas às quais você tanto se refere? JESUS tenha só mais uma vezinha essa santa  paciência e diga para nós pobres mortais, o que vem a ser essa tão declamada verdade? Pelo que podemos detectar JESUS, a humanidade que vós  tão bem a conheceis, até este momento de sua existência, ainda não se deu por conta o que verdadeiramente  vem a ser essa verdade? Dá para perceber JESUS, veja o tamanho do estrago que esses seres humanos impõem a toda  humanidade mediante suas atitudes egoísticas e prepotentes que arrasam tudo neste planeta, por vós criado, desde a pequeninha planta até aos próprios seres humanos, seus semelhantes? Mostre mais uma vez, JESUS, as suas verdades, aliás, suas não, as verdades são do nosso Pai Eterno, não é verdade? Diga-nos  JESUS que essa verdade está dentro do nosso próprio ser, pois como dizias somos a imagem e semelhança do nosso criador? Então mestre ao que nos parece esta verdade está muito mais próxima de nós do que meramente supomos? Ou seja, pelo que desconfiamos essa verdade de que tanto falavas está em nós, dentro de nós? Realmente dá JESUS, para se assuntar quando  imaginamos que todas essas verdades proclamadas por vós somos nós? Mas JESUS, quem somos nós? Somos meramente esse monte de matéria perecível que se esvai com o passar dos tempos e em nada se transforma, ou melhor, em pó se transforma como dizias tu? É dessa realidade existencial que tanto tememos que dizeis que temos que conhecer? Ah!.. Nós que nos julgamos pelas aparências é que de fato somos o “x” de toda essa engenharia, de todo esse questionamento? Nós é quem não percebemos que essa matéria que vestimos passa e o Espírito que em verdade somos nós, continuamos, somos imortais? JESUS, assim melhora o nosso grau de compreensão sobre tais verdades pregadas pelo vosso santo nome... O que você quis dizer JESUS, é que em verdade, em verdade somos um ser espiritual que para nos conhecer temos que vivenciar essa existência extra-corpo,  material e  nos encontramos vivo, vivo  em nosso verdadeiro  corpo espiritual. E, JESUS, você tinha, quer dizer, tem essa faculdade, pela grandeza do Ser Eminente que és, de naqueles tempos observar em cada um de nós, sim nós já lhes acompanhávamos àquela época, de saber o que pensávamos, de ver ao nosso lado outras entidades espirituais, as quais nem sonhávamos existirem nos influenciando, e que por isto nos alertava dizendo: atire a pedra vocês que pensam ser melhores que o seu irmão a quem  desejam julgar e matar! E dizias: conhecereis a verdade e a verdade vos libertará! Mandava que nós nos déssemos por conta afinal de que somos Espíritos e que deveríamos dar o trato devido aos Espíritos que nos rodeiam permanentemente, quer sejam encarnados ou desencarnados mas que estão permanentemente ao nosso lado convivendo e cobrando a reparação das nossas falhas per seculo seculorum. Essas verdades ainda hoje JESUS continuam sendo escamoteadas e escondidas apesar de você JESUS nos ter mandado um  Consolador, mais  uma vez esclarecendo sobre as tais verdades que tanto falavas JESUS!


Rio, 24/07/2012.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O PORQUÊ DE CADA UM DE NÓS !..





Devemos entender o porquê de cada um de nós em nossas próprias existências, e o porquê de cada um de nós na existência dos outros. Outros que são os nossos próximos,  como nós mesmos que somos os seus próximos.

Deu para entender? Complicado não?.. Pois é,  parece complicado, mas não o é, pois vejamos!

Ora se nós conseguirmos destrinchar e compreender esse enigma existencial que inapelavelmente nos acompanha e nos cerca em nossas existências confrontadas em relação aos nossos outros que são os nossos próximos, assim como nós os somos deles, estaremos dessa forma nos aproximando da descoberta desse mistério que é a convivência humana entre os seres espirituais.

Para que serve a convivência humana de cada um de nós, podemos dizer, senão para que haja a confrontação das nossas desigualdades individuais e que, em si confrontando possam se acertar em seus débitos uns para com os outros, e, uma vez assim feita possamos  nós bem entendidos e acordados nos considerarmos quites uns para com os outros?...

É comum, é muito comum a quem se entrega ao atendimento fraterno, que pode ser mais ou menos assim explicado: são seres humanos que se dedicam a conversar e dialogar com seus semelhantes os quais trazem problemas e dificuldades em suas existências, especialmente no que diz respeito ao relacionamento com os seus próximos e parentes, é comum vermos e ouvirmos as lamentações, os sofrimentos, as dores e muitas vezes os desesperos, que não muito raro podem causar o cometimento de atos tresloucados de parte a parte com conseqüências desastrosas...

Bem, onde está o enigma de toda essa fatalidade. Onde poderemos vislumbrar e ver o porquê desse desiderato, dessa imponderabilidade. Olhem meus estimados irmãos, mas olhem mesmo e vejam se vocês conhecem ou se já se deram um pouco de si mesmos para conhecerem e estudar as orientações das leis eternas do criador. Independentemente de qualquer que seja o seu seguimento religioso, a sua filosofia de vida, o seu ateísmo. Mas, como a ninguém é dado estar acima do bem e do mal, independe de que se acredite ou não em um criador eterno, todos estão imponderavelmente submetidos a tais princípios legais, quer queiram quer não.

Por isto os acertos e as cobranças de nós para com nós mesmos em relações aos nossos e vice-versa.  Implacavelmente, doa a quem doer, é da lei.

Porém, assim colocado, a coisa poderá se tornar amena. Como, perguntará você? Assim meu irmão! Agora você já compreende de que aquele ser que lhe acompanha nesta existência, tem algo em comum com você. Ele, eles, nós e você, estão juntos não é por acaso, não é a toa. As cobranças e os desentendimentos são necessários para que se dê o acerto de contas. Portanto se você em determinado momento se sente pressionado, acuado e  com a espada no peito, traído, agredido, injuriado e até morto por circunstâncias tais, é da lei, entenda!

Se você quiser, para sermos realistas, tudo isto é um palco, uma encenação em que atores representam a vida em lances que se repetem entre os que ali se apresentam naquele momento existencial, para que sirvam de lição e exemplo a todos. Demonstrando que ninguém está acima de ninguém e nem em condições de atirar a primeira pedra, muito menos de atirar a pedra, como se referiu o Mestre Jesus - aquele que não pecou atire a primeira pedra, se referindo à mulher adúltera que os da sua época queriam matar a pedradas, nas suas barbas...

Meus estimados irmãos: compreendamos meus estimados irmãos que as estocadas e ferroadas que hoje estamos recebendo dos nossos próximos são indiscutivelmente as mesmas que já as provocamos em todos eles. Ah! e  o melhor? O melhor meus amigos é o que o nosso pai querido Francisco de Assis ensinou: “é perdoando que se é perdoado”.
 

Rio, 13/07/2012.
Emmanuel Avelino.