CONSIDERAÇÕES SOBRE
OS ESPÍRITOS
Allan
Kardec na introdução ao estudo da doutrina espírita, diz que: “o espiritismo
não é da alçada da ciência”, diz mais, ainda: “ a ciência, propriamente dita, é, pois, como ciência, incompetente
para se pronunciar na questão do espiritismo: não tem que se ocupar com isso e
qualquer que seja o seu julgamento, favorável ou não, nenhum peso poderá ter.”
Faço
estas citações de Allan Kardec para me pronunciar sobre assuntos que mesmo
sendo proclamados pelos Espíritos como existentes e comprovados, dependem e se
submetem à palavra final da comprovação de algum randômico das ditas ciências
ordinárias, para que este seja considerado uma verdade.
Assim,
digamos que a consciência dita científica, constata a existência de uma
determinada lei, a de gravidade, por exemplo; entretanto a gravidade, esta lei
natural – pois ela não passou a existir apenas após ter sido constatada por um
ser espiritual de profundos conhecimentos científicos – há de ter sido criada
desde que o Criador de todas a coisas, também criou o Cosmo, por exemplo...
Portanto
a ciência ordinária, dita acadêmica, não tem muito que dizer sobre espíritos,
até por desconhecer esse universo espiritual e mesmo por negá-lo,
peremptoriamente. É evidente que negando a existência dos espíritos, a ciência
também nega a existência de Deus. Desconhecendo assim o autor das leis do
universo os cientistas ficam muito aquém de toda uma realidade predominante em
tudo que existe em funcionamento no Cosmo.
São
capazes de desacreditar tudo, porém não são capazes de apresentar o “criador”
de todas as coisas que colocam em discussão, nem tão pouco apresentam dados que
comprovem serem suas palavras as últimas e verdadeiras. O grande mote dos
cientistas é colocar tudo em cheque, em dúvida, em questionamento proposital,
para terem o motivo de também não comprovarem nada.
Se
são tão avançados em seus conhecimentos, por que ainda não venceram e
eliminaram as distâncias entre os planetas e as galáxias? Por que ainda não criaram um ser humano com
as mesmas propriedades que possuem os atuais?
Por que ainda não inventaram uma mera plantinha capaz de deter
propriedades de curas para as miseráveis doenças que assolam a humanidade? Por que não inventaram um meio de vencer a
morte natural da matéria? Por que ainda não inventaram um ar capaz de ser
respirado pelos humanos, haja vista terem eles mesmos, cientistas, com seus
inventos poluidores, contaminado todo o ar atmosférico e arrebentado em grande
parte a camada de ozônio?
Portanto
eles devem parar de serem bestas e se curvar diante de uma realidade que salta
aos olhos do mundo, que é a preponderância das leis eternas e naturais que
regem o Cosmo, criada por um ser extraordináriamente superior a todo e qualquer
mortal – para se dizer o mínimo – pois, que expressão idiomática, que palavras
conhecemos que possam expressar a imensurável distância que nos separa de
Deus!!! Se ainda não temos nem um vernáculo adequado, apropriado, consistente,
consubstancial para nos expressarmos sobre a distância que nos separa de Deus,
como vamos querer nos considerar um ser superior a tudo que desconhecemos e se
encontra invisível à nossa capacidade intelectiva, perceptiva e cognitiva?
A
ciência inteligente, prescrutativa, investigativa, analítica, poderia muito bem
parar e refletir sobre tudo isso, e mais, poderia ter também a humildade de
fazer uma reflexão sobre si mesma e seus conceitos filosóficos, os quais sendo
impróprios ao contexto da vida, tal como foi concebida por seu criador, em nada
contribui, essa mesma ciência, para o avanço da humanidade e o melhoramento das
condições evolutivas dos seres humanos e
dos ecossistemas planetários, nos quais estamos inseridos intrinsecamente.
Rio, 14/09/2008, às 03:45:15h
Emmanuel Avelino.
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