IL POVERELLO

sábado, 28 de agosto de 2010

A DIMENSÃO METAFÍSICA

(Este trecho é parte integrante da introdução da obra "a dimensão metafísica" , publicada pela Borrelli Gráfica e Editora Ltda, em 2005).

                    Para nós enquanto seres humanos a vida se nos apresenta recheada e envolvida em incontáveis mistérios. A princípio nos damos por conta de que um universo de fatos e acontecimentos é o que verdadeiramente constitui a nossa vida e a sua razão de ser. 

                    Quando nos apercebemos do imenso emaranhado de situações e de acontecimentos aos quais estamos presos, por ciscunstâncias tais as quais desconhecemos, nesse instante bate um estalo como que a nos despertar para uma realidade que a percebemos muito claramente, a qual está fora de nós. É uma realidade atuante numa outra dimensão, mas que nos concita a encará-la face a face como que a nos dizer, devemos caminhar umbilicalmente ligados, unidos pelos designios da própria vida da qual somos nós, indissociavelmente, os portadores, os condutores e os responsáveis pelo resultado, qualquer que seja do que fizermos dessa vida. 

                    Há implicitamente em tudo isso um verdadeiro compromisso que transcende a esse estágio vivencial do qual temos consciência neste momento da vida. Essa transcendentalidade como que ultrapassa os limites da nossa experiência nas condições existenciais atuais o que nos deixa e nos coloca em permanente questionamento sobre todos os valores essenciais do nosso ser e da vida propriamente dita, desse mesmo ser. 

                    Estamos nesta vida e nos damos por conta de que permanentemente buscamos respostas para as nossas aspirações, para os nossos desejos, para as nossas aflições, para os nossos anseios, para as nossas dores e para os nossos sofrimentos.

                    Logo percebemos a existência de um  elo caudal transbordando uma impetuosa torrente de energias difusas que nos abordam indistintamente como que a chegarem de todas as partes e pelos mais diversos canais mentais, as quais nos impulsionam para as mais diversas situações existenciais e quando nos apercebemos desse contexto, sentimos e verificamos concretamente o peso dos fatos e acontecimentos que aportam dentro, sobre, intrinsecamente em nossa vida. 

                    Estamos no limiar de uma outra dimensão que nos concita a conhecer o que podemos denominar do além-matéria. Esse fato nos leva a atuar na dimensão da nossa essencia espiritual onde os meios de proceder são distintos dos da vida na matéria e onde a linguagem apropriada não é mais a mesma usada pela dimensão humana. 

                     Estamos pisando em camadas sutis da nossa existência como ser transcendente onde usamos os dados e informações constantes em nossa consciência, através  da nossa mente e de todo o seu mecanismo funcional desempenhado e operacionalizado pelos circuitos eletromagnéticos dos nossos pensamentos. Estamos verdadeiramente transitando no terreno da metafísica o que corresponde para a dimensão humana às suas bases filosóficas existenciais. 

                    Para o ser espiritual que existe em nós além da matéria  os parâmetros da sua essencialidade são outros para os quais as nossas limitações humanas não nos permitem atingir ainda por desiderato da consciência cósmica. 

                    A nossa caminhada existencial é profícua e abundante de tais  elementos consubstanciadores e de elementos vivos provindos das mais variadas dimensões do universo cósmico, fonte de onde emanam todas as energias da essência de vida em toda a sua extensão desde o mais rude e bruto mineral até ao reino hominal, estágio em que a consciência humana adquire a ciência de si própria e parte para busca incessante de conhecimentos no intento e na certeza de desvendar os mistérios que envolvem o nosso desempenho em vida na matéria.

                    Concretamente em razão disso é que Leon Denis conclui com tanta propriedade e de forma notável esse aspecto dizendo que: "o psiquismo dorme na pedra, sonha na planta, agita-se no animal e desperta no homem."

                    Quando nos conscientizarmos desse momento, estamos como que realizando um pouso em nosso atual estágio na matéria a qual suporta e aceita a nossa aterrisagem como sendo mais uma condição de trabalharmos e melhorarmos as condições evolutivas das nossas consciências individuais, propósito inarredável e irreversível diante do qual atua o espírito e processa todas as transformações evolutivas indispensáveis à sua caminhada utilizando-se dos canais da dimensão metafísica e dos nossos conhecimentos racionais. 

Rio, 28/08/2010.

Emmanuel Avelino.  
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terça-feira, 24 de agosto de 2010

PARA REFLETIR E CRESCER

São  reflexões extraídas da nossa obra com o título "Para Refletir e Crescer", publicado pela Editora Borrelli, Rio de Janeiro, Brasil, em 2005.

Reflexão nº 47 - "No seu trato com o próximo seja como o sereno da madrugada, suave!..."

Reflexão nº 83 - "Reconciliação é um ato de amor...ou, você prefere o ódio que o consome!"

Reflwxão nº 106 - "Ao ser atacado faça como os peixes, dê voltas para eliminar a trilha da perseguição."

Reflexão nº 121 - "A atitude de perdoar e desculpar nos torna um semelhante."

Reflexão nº 130 - "O coração às vezes ruge, às vezes canta, às vezes chora, é o ritmo da vida, aceite!"

Rio, 24/08/2010.

Emmanuel Avelino.
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O TAU DE FRANCISCO DE ASSIS

As influências do Tau em Francisco

As duas maiores influências directas em Francisco, em relação ao TAU, foram os antonianos e o Quarto Concílio Laterano.

São Francisco tomou o TAU e seu significado dos antonianos. Eles eram uma comunidade religiosa masculina, fundada em 1095, cuja única função era cuidar dos leprosos.


Em seus hábitos era pintada uma grande cruz. Francisco tinha relações muito familiares com eles, porque trabalhavam na leprosaria de Assis, no Hospital de São Brás, em Roma, onde Francisco esteve hospedado.


No princípio da sua transformação interior, Francisco encontrou os antonianos e o símbolo do TAU. Mas a influência mais forte que fez do TAU um símbolo tão querido para Francisco e pela qual ele passou a usá-lo como sua assinatura, foi a do Concílio de Latrão.


Os historiadores defendem que Francisco estava presente nesse Concílio, no qual o Papa Inocêncio III fez o discurso de abertura, incorporando em sua homilia a passagem de Ezequiel (9,4) que diz que os eleitos, os escolhidos serão marcados com o sinal do TAU: "Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a grandes abominações que na cidade se cometem" e acrescenta: "O TAU é a última letra do alfabeto hebraico e a sua forma representa a cruz, exatamente tal e qual foi a cruz antes de nela ser fixada a placa com inscrição de Pilatos. O TAU é o sinal que o homem porta na fronte quando - como diz o apóstolo - crucifica o corpo com os seus pecados quando diz: 'Não quero gloriar-me a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo' (...) Sejam portanto, mestres desta cruz!


Simples e basicamente, o TAU representa a CRUZ.


Os Concílios da Igreja foram convocados para reformar a Igreja, cabeça e membros. Assim o grande tema da Reforma: pessoal, interior, conversão constante e mudança de vida. Aqueles que deviam comprometer-se com a conversão contínua, uma vida de constante penitência, deviam ser marcados com o TAU.


O TAU para Francisco é um sinal da certeza de salvação; é o sinal de universalidade da salvação e é o símbolo da conversão contínua.


Se tu permites ser marcado com o TAU ou usas o TAU, tu estás dizendo que te comprometeste com a conversão contínua, isto é, com o tema da Espiritualidade Franciscana. Não que tu estejas convertido de uma só vez, mas dia a dia, mês após mês, ano após ano, tu conservas o teu olhar fixo no Senhor como tua única meta, e caminhas em direção a ele com a mente indivisa.


Quando Inocêncio III terminou sua homilia com "SEJAM OS CAMPEÕES DO TAU!" Francisco tomou estas palavras como dirigidas a ele e fez do TAU seu próprio símbolo, o símbolo de sua Ordem, de sua assinatura; mandou pintá-lo em toda parte e teve grande devoção a ele até o fim de sua vida.


Sejam os campeões do TAU!"

Significado do Tau:

Lembrança da Redenção, da Cruz, do Amor.

Sinal de penitência e conversão interior.

Sinal de dor pelos pecados do mundo.

Rumo a uma espiritualidade sadia.

Recordação do nosso baptismo.

Filhos de Deus.

Sinal dos que sofrem.

Sinal de Salvação.


Rio, 16/08/2010

domingo, 15 de agosto de 2010

OS ACUSADORES E JULGADORES DE JESUS CRISTO

Pergunta: "Quem eram os saduceus e os fariseus?"

                    Resposta: A Bíblia menciona freqüentemente os fariseus e saduceus, especialmente no Novo Testamento, já que Jesus estava em constante conflito com eles. Os fariseus e saduceus formavam a classe espiritual dominante de Israel. Há muitas semelhanças entre os dois grupos, assim como diferenças importantes.


                    Os saduceus - Durante o tempo de Cristo e do Novo Testamento, aqueles que eram saduceus eram aristocratas. Eles tinham a tendência de ser ricos e de ocupar cargos poderosos, incluindo o cargo de primeiro sacerdote e de sumo sacerdote. Eles também ocupavam a maioria dos 70 lugares do conselho regente chamado de Sinédrio. Eles trabalhavam muito duro para manter a paz através de sempre seguir as decisões de Roma (Israel nesta época estava sob o controle romano) e, na realidade, pareciam estar mais preocupados com a política do que com o religioso. Porque eles estavam sempre tentanto acomodar os gostos de Roma, e porque eles eram ricos e da classe alta, eles não se relacionavam bem com o homem comum nem o homem comum os enxergava com alta estima. O homem comum se relacionava melhor com aqueles que pertenciam ao grupo dos fariseus. Embora os saduceus ocupavam a maioria dos lugares no Sinédrio, a história indica que a maior parte do tempo eles tinham que concordar com as idéias da minoria farisaica, já que os fariseus eram os mais populares com o povo.


                    Religiosamente, os saduceus eram mais conservadores na área de doutrina do que os fariseus. Os fariseus enxergavam a tradição oral como tendo autoridade igual à Palavra escrita de Deus, enquanto os saduceus consideravam apenas a Palavra Escrita como sendo de Deus. Os saduceus trabalhavam arduamente para preservar a autoridade da Palavra escrita de Deus, especialmente os livros de Moisés (Gênesis até Deuteronômio). Enquanto eles poderiam ser elogiados por isso, eles definitivamente não foram perfeitos em suas opiniões doutrinárias. Segue-se uma breve lista de suas crenças que contradizem as Escritura:

1. Eles eram extremamente auto-suficientes, ao ponto de negar o envolvimento de Deus na vida quotidiana.


2. Eles negaram qualquer ressurreição dos mortos (Mateus 22:23; Marcos 12:18-27; Atos 23:8).


3. Eles negaram qualquer vida depois da morte, defendendo a crença de que a alma perecia com a morte; eles acreditavam que não há qualquer penalidade ou recompensa depois da vida terrena.

4. Eles negaram a existência de um mundo espiritual, ou seja, anjos e demônios (Atos 23:8).


                    Porque os saduceus estavam mais preocupados com a política do que com a religião, eles não se preocuparam com Jesus até quando as coisas chegaram ao ponto de que Jesus iria chamar a atenção indesejada de Roma. Foi a esta altura que os fariseus e saduceus se uniram e planejaram que Cristo fosse morto (João 11:48-50; Marcos 14:53; Marcos 15:1). Outras passagens que mencionam os saduceus são Atos 4:1, Atos 5:17, e os saduceus foram implicados na morte de Tiago pelo historiador Flávio Josefo (Atos 12:1-2).

                    Os saduceus deixaram de existir em 70 D.C. Já que este grupo existia por causa de seus laços políticos e sacerdotais, quando Roma destruiu Jerusalém e o Templo em 70 D.C., os saduceus também foram destruídos.

                    Os fariseus - Em contraste com os saduceus, os fariseus eram em sua maioria empresários de classe média e, por conseguinte, tinham contato constante com o homem comum. Os fariseus eram muito mais estimados pelo homem comum do que os saduceus. Apesar de serem uma minoria no Sinédrio, eles pareciam controlar o processo decisório do Sinédrio muito mais do que os saduceus, já que tinham o apoio do povo.


                    Religiosamente, eles enxergavam a Palavra Escrita como inspirada por Deus. Na época do ministério terreno de Cristo, a Palavra Escrita teria sido o que é agora o nosso Antigo Testamento. No entanto, eles também enxergavam a tradição oral com a mesma autoridade e tentaram defender sua posição ao argumentar que estas tradições podiam ser traçadas de volta para Moisés. Isso era nada menos do que legalismo. Estas tradições tinha evoluído ao longo dos séculos. Estas tradições acrescentaram à Palavra de Deus, e isso era proibido (Deuteronômio 4:2; Apocalipse 22:18-19). Os fariseus procuravam obedecer rigorosamente a estas tradições juntamente com o Antigo Testamento. Os Evangelhos abundam com exemplos dos fariseus tratando essas tradições como sendo iguais à Palavra de Deus (Mateus 9:14, 15:1-9, 23:5, 23:16, 23; Marcos 7:1-23; Lucas 11:42) . No entanto, eles permaneceram fiéis à Palavra de Deus com referência a algumas outras doutrinas importantes. Em contraste com os saduceus, os fariseus acreditavam no seguinte:

1. Eles acreditavam que Deus controlava todas as coisas mas que decisões tomadas por indivíduos também contribuíam para o que acontecia no curso da vida de uma pessoa.


2. Eles acreditavam na ressurreição dos mortos (Atos 23:6).

3. Eles acreditavam em uma vida depois da morte, com a devida recompensa e punição individual.


4. Eles acreditavam na existência de anjos e demônios (Atos 23:8).


                    Apesar dos fariseus serem rivais com os saduceus, eles conseguiram colocar suas difereças de lado em uma ocasião - o julgamento de Cristo. Foi neste ponto que os fariseus e saduceus se uniram para colocar Cristo à morte (Marcos 14:53, 15:1, João 11:48-50).

                    Embora os saduceus tenham deixado de existir após a destruição de Jerusalém e do Templo por serem um grupo em grande parte de natureza política, os fariseus, os quais estavam muito mais preocupados com o estado religioso de Israel, continuaram a existir muito além da destruição de Jerusalém. Na verdade, os fariseus eram contra a rebelião que causou a destruição de Jerusalém em 70 D.C, e foram os primeiros a fazer a paz com os romanos depois. Os fariseus também foram responsáveis pela compilação do Mishnah, um documento importante com referência à continuação do judaísmo após a destruição do lugar central de culto, o Templo.

                    Tanto os fariseus quanto os saduceus foram muito censurados por Jesus. Talvez a melhor lição que podemos aprender com os fariseus e saduceus é a de não ser como eles. Ao contrário dos saduceus, devemos acreditar em tudo o que a Bíblia diz, incluindo no supernatural e em vida após a morte. Ao contrário dos fariseus, não devemos tratar tradições como tendo igual autoridade com a Escritura, e não devemos permitir que o nosso relacionamento com Deus seja reduzido a uma lista legalista de regras e rituais.

Rio, 15/08/2010.

FILOSOFIA, ÉTICA, MORAL, POLÍTICA - TEMÁTICA I


                    A humanidade já está acostumada, melhor seria dizer, habituada, calejada, com os padrões morais, éticos e comportamentais dos homens. Especialmente aqueles que se julgam preparados e em condições de gerir e administrar as instituições políticas e governamentais dos povos.


                    O que se vê e se sabe é que tais padrões morais não são aqueles adequados, consentâneos e os mais propícios para atenderem aos anseios das nações. O modus operandi dos homens atuais, os homens ditos públicos, deixa muito a desejar.


                    Como esse fato se reproduz constantemente, vertiginosamente, em escala crescente, e, se tendo em vista o enorme tamanho da máquina pública e do aparelhamento governamental, dá para se imaginar o tamanho do estrago cometido e perpetrado pelos homens públicos, nos tempos atuais.


                    O ideal seria uma tomada de posição e providência, no sentido de se proporcionar uma mudança radical em tudo que se tem feito, nesse seguimento até os dias atuais. Há uma necessidade gritante, clamando por mudanças fundamentais em todo o sistema político-adminsitrativo dos povos.


                    Vejamos um simples exemplo: vamos tomar como espelho ou pano de fundo, o que acontece no nosso país, para darmos um exemplo bem próximo de nós. Ousaríamos, inicialmente, sugerir um novo sistema político em substituição ao ora existente. Começaríamos as mudanças de cima para baixo, indicando as regras e estabelecendo os parâmetros a serem seguidos e acatados por todos os indivíduos livres, habitantes de um mesmo universo de contingência, seja este universo de contingências uma nação ou mesmo uma pequena gleba municipal.


                    O regime político-adminsitrativo a ser adotado poderia ser equiparado a algo sociologicamente e politicamente parecido com o regime democrático. Estamos colocando a coisa dessa forma, isto é, com alguma reserva sobre o regime democrático, porque entendemos que esse regime sempre foi usado como algo que serve a interesses muitos especiais. Estando por de traz desses interesses, de forma muito bem escondida e camuflada, pretensões que sustentam intenções que destoam profundamente das características das verdadeiras bases filosóficas desse regime político.


                    Melhor dizendo e explicitando para que fique mais claro, não acreditamos nessa democracia, ou pelo menos na forma e no procedimento de certos povos ditos democratas, e até mesmo daqueles tidos e havidos como instituidores da democracia no mundo, no concerto das nações.


                    Esses democratas agem como se a democracia fosse uma instituição que lhes pertence e que lhes outorga poderes e direitos para dirigirem os destinos da humanidade, como se essa humanidade fosse uma propriedade sua e dos seus acólitos, sempre agindo “à moda da casa.” Ora, a democracia é um conceito universal, onde e em qualquer ponto do globo terrestre, este conceito for agredido, se estará agredindo todo o resto da humanidade, todo o concerto das nações e dos povos. Portanto é um conceito elástico, genérico e não algo da propriedade e do conceito particular de alguns homens públicos e governantes de povos no mundo. O indivíduo humano é o detentor do mais amplo conceito de liberdade, conceito este que se amplia numa cosmovisão sem limites, mas são poucos os governantes que acatam e respeitam esse conceito transcendente da liberdade por excelência do ser humano.


                     Pois bem, quando o governante age “ à moda da casa”, impõe os seus meios e métodos para a consecução dos seus intentos e objetivos, sem levar em consideração o que melhor convém àqueles a quem as conseqüências dos seus atos atingem, impõem, determinam, se estará perpetrando uma violenta agressão às instituições democráticas.


                    Tomemos como exemplo um tema da importância internacional como é o caso da Amazônia. Como todos nós sabemos, a Amazônia é esse imenso tapete de florestas tropicais, considerado o maior reservatório de oxigênio do mundo, um verdadeiro celeiro de biodiversidades existente no nosso planeta. Esse universo de vidas pertence a um povo por determinação da estrutura de distribuição geopolítica existente no globo terrestre, assim como o Pólo Norte, esse gigantesco mundo de águas marinhas e pluviais pertence a determinados povos que o administram e o preservam conforme a conjuntura de suas pretensões geopolíticas.


                    A ingerência de quem quer que seja em um ou outro dos exemplos citados, por pessoas, instituições ou países, significará sem sombras de dúvidas um desapreço, um desrespeito e uma intervenção descabida e imoral, independentemente de qualquer justificativa que se alegue, e, mais que tudo isso, um fato desse jaez se constituirá em um desacato afrontoso à democracia e a auto determinação dos povos.


                    Celeiro do mundo a Amazônia o é, tal como sustentáculo do equilíbrio das águas marinhas e fluviais do mundo o são as geleiras do Pólo Norte. Qualquer desequilíbrio causado ou provocado em um dos dois exemplo citados, haverá de provocar e gerar efeitos catastróficos para a humanidade. O comprometimento do nosso ar terrestre se dará caso a Amazônia seja maltratada e devastada pelo seu mau uso ambiental e pela agressão a sua biodiversidade.


                    Da mesma forma se estará provocando conseqüências catastróficas se pelo uso indevido de gazes poluentes e nocivos à camada de ozônio, protetora do nosso planeta terra, se provoque o aquecimento das calotas do globo terrestre, fazendo com que as geleiras do Pólo Norte desçam inundando o planeta. Assim acontecendo se estará antecipando o fim do muito povos, os quais serão tragados e varridos pelas águas do dilúvio, do terremoto, dos maremotos, e das chuvas torrenciais que devastarão a vida do planeta terra.


                    Esses são temas a serem tratados com muita sensibilidade, com a grandeza dos entendimentos entre os povos do planeta, todavia se observando as limitações das relações que orientam o respeito de autodeterminação dos povos. A democracia entre os povos deverá prevalecer e o seu uso se fará efetivo quando todos e indistintamente todos, souberem acatar os princípios desse direito sagrado dos que habitam esse planeta.

Rio, 20/05/1996
Emmanuel Avelino.

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sábado, 14 de agosto de 2010

OS PREDICADOS DE DEUS

                    Para conscientizar suas criaturas DEUS possui sua LEI a qual se destina a estabelecer a consecução de toda a sua obra, colocada à disposição dos Universos do Cosmo. E, não apenas como querem e entendem alguns, segundo os quais as LEIS de DEUS foram criadas e destinadas apenas para a humanidade existente no planeta Terra.

                    Esse ponto de vista se constitui numa total falta de conhecimento, para não dizer uma total ignorância do que sejam as normas determinantes da existência de tudo o que existe no Cosmo, obra da criação de DEUS.

                    Quanto às LEIS de DEUS, constituem as mesmas em esplendoroso código de ditames e posturas indispensabilíssimas às relações inevitáveis entre o CRIADOR de tudo e de todas as CRIATURAS.

                    Esse Código destinado às normas de convivência entre todos os componentes da humanidade – humanidade aqui entendida como sendo não apenas os seres hominais, mas todo um contexto/complexo de vidas e elementos que por certo e decisivamente constituem o universo das existências – tem como nome, um termo muito divulgado e proclamado por todos, que se chama AMOR.

                    Neste CÓDIGO constituído de todas as vontades de DEUS, encontram-se todos os elementos destinados às manifestações da SUA vontade, podendo a sua CRIATURA também dispor desses conhecimentos para se manifestarem à semelhança do PAI, como muito bem o disse JESUS: “ vós também sois deuses .”

                    O amor não é pura e simplesmente um ato!... Ato esse representado pelos desejos da carne e prazeres da matéria através do sexo e do gozo insaciável que incendeiam a alma!...

                    Também o é, mas, fundamentalmente deverá ser um elenco de normas e leis estabelecidas pelo criador para convivência entre os seus filhos. O AMOR é fundamentalmente o respeito, o acatamento, a submissão, a predisposição e o seguimento inquestionável da vontade e dos princípios e preceitos estabelecidos por DEUS às suas CRIATURAS.
Rio, 02/03/2004
Emmanuel Avelino.
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CONSIDERAÇÕES SOBRE ESPÍRITOS

                    Allan Kardec na introdução ao estudo da doutrina espírita, diz que: “o espiritismo não é da alçada da ciência”, diz mais, ainda: “ a ciência, propriamente dita, é, pois, como ciência, incompetente para se pronunciar na questão do espiritismo: não tem que se ocupar com isso e qualquer que seja o seu julgamento, favorável ou não, nenhum peso poderá ter.”

                    Faço estas citações de Allan Kardec para me pronunciar sobre assuntos que mesmo sendo proclamados pelos Espíritos como existentes e comprovados, dependem e se submetem à palavra final da comprovação de algum randômico das ditas ciências ordinárias, para que este seja considerado uma verdade.

                    Assim, digamos que a consciência dita científica, constata a existência de uma determinada lei, a de gravidade, por exemplo; entretanto a gravidade, esta lei natural – pois ela não passou a existir apenas após ter sido constatada por um ser espiritual de profundos conhecimentos científicos – há de ter sido criada desde que o Criador de todas a coisas, também criou o Cosmo, por exemplo...


                    Portanto a ciência ordinária, dita acadêmica, não tem muito que dizer sobre espíritos, até por desconhecer esse universo espiritual e mesmo por negá-lo, peremptoriamente. É evidente que negando a existência dos espíritos, a ciência também nega a existência de Deus. Desconhecendo assim o autor das leis do universo os cientistas ficam muito aquém de toda uma realidade predominante em tudo que existe em funcionamento no Cosmo.


                    São capazes de desacreditar tudo, porém não são capazes de apresentar o “criador” de todas as coisas que colocam em discussão, nem tão pouco apresentam dados que comprovem serem suas palavras as últimas e verdadeiras. O grande mote dos cientistas é colocar tudo em cheque, em dúvida, em questionamento proposital, para terem o motivo de também não comprovarem nada.

                    Se são tão avançados em seus conhecimentos, por que ainda não venceram e eliminaram as distâncias entre os planetas e as galáxias? Por que ainda não criaram um ser humano com as mesmas propriedades que possuem os atuais? Por que ainda não inventaram uma mera plantinha capaz de deter propriedades de curas para as miseráveis doenças que assolam a humanidade? Por que não inventaram um meio de vencer a morte natural da matéria? Por que ainda não inventaram um ar capaz de ser respirado pelos humanos, haja vista terem eles mesmos, cientistas, com seus inventos poluidores, contaminado todo o ar atmosférico e arrebentado em grande parte a camada de ozônio?

                    Portanto eles devem parar de serem bestas e se curvar diante de uma realidade que salta aos olhos do mundo, que é a preponderância das leis eternas e naturais que regem o Cosmo, criada por um ser extraordináriamente superior a todo e qualquer mortal – para se dizer o mínimo – pois, que expressão idiomática, que palavras conhecemos que possam expressar a imensurável distância que nos separa de Deus!!! Se ainda não temos nem um vernáculo adequado, apropriado, consistente, consubstancial para nos expressarmos sobre a distância que nos separa de Deus, como vamos querer nos considerar um ser superior a tudo que desconhecemos e se encontra invisível à nossa capacidade intelectiva, perceptiva e cognitiva?

                    A ciência inteligente, prescrutativa, investigativa, analítica, poderia muito bem parar e refletir sobre tudo isso, e mais, poderia ter também a humildade de fazer uma reflexão sobre si mesma e seus conceitos filosóficos, os quais sendo impróprios ao contexto da vida, tal como foi concebida por seu criador, em nada contribui, essa mesma ciência, para o avanço da humanidade e o melhoramento das condições evolutivas dos seres humanos e dos eco-sistemas planetários, nos quais estamos inseridos intrinsecamente.

Rio, 14/09/2008, às 03:45:15h

Emmanuel Avelino.
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A IMPORTÂNCIA DOS PENSAMENTOS POSITIVOS

                     Nossa mente é dotada da capacidade de criar imagens. A nossa mente é uma usina de produzir pensamentos, bons ou maus, podendo direcioná-los para onde muito bem o entender e desejar. A nossa emoção gera energia, boa ou má. A emoção é um processo mental destinado a transformar o pensamento em sentimento. Portanto nossos sentimentos ditam as nossas emoções. A nossa vontade tem a função de realizar, por em prática os nossos pensamentos, criados pela mente e embalados pelas energias das nossas emoções.

                     Portanto, somos aquilo que pensamos, ou seja, tudo o que pensamos, para o bem ou para o mal, impregnamos em nossa existência e colhemos os frutos dos bons ou dos maus pensamentos, das nossas ações e atitudes maléficas ou benéficas que produzimos.

                    O nosso processo mental é constituído de dois grandes momentos: a) o consciente, que é aquele momento que atende aos nossos pensamentos em vigília; b) e o inconsciente, que é aquele momento em que após o nosso pensamento ter sido criado pela nossa mente, em estado de vigília, estes pensamentos passam para o outro lado da nossa mente e são armazenados nos porões do nosso inconsciente.

                    Nosso inconsciente é um porão repleto de imagens mentais saturadas de angústias, desencantos, frustrações e manifestações perturbadoras.

                    Quando a nossa mente produz pensamentos positivos, manda e introjeta inconscientemente, essas novas idéias para o inconsciente, que as assimila e incorpora, substituindo os pensamentos perturbadores por pensamentos edificantes, projetando-os no nosso comportamento, no nosso estado de espírito e em todo o nosso organismo.


                    Vejamos o seguinte exemplo: quando estamos nervosos, irritados, stressados, pensando no que se vai dizer ou como se vai reagir, se o nosso inconsciente estiver vitalizado com o conteúdo dos pensamentos positivos, estes serão trazidos à memória para que possamos pensar, agir e falar com racionalidade e equilíbrio.


                    Com essa diretriz presente em nosso consciente, ficará mais fácil incorporar em nossas ações e atitudes um modelo de procedimento equilibrado, racional, superior; mesmo porque pelos canais que estamos ingressando e abrindo em nossa mente, poderemos acessar as orientações procedentes do nosso self, do nosso própiro Espírito, centelha divina atuando vivamente dentro de nós.

                    Pensemos, pois, na importância desse procedimento e no quanto poderemos ganhar em crescimento interior, criando e elaborando “clichês mentais" de alto teor positivo, altamente benéficos, lançando continuamente luzes e energias positivas no nosso inconsciente.

Rio, 01/05/08, às 18,22,00
Emmanuel Avelino.
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

POR QUE AINDA SOMOS IMBECIS?..

                    Em Psiquiatria consideramos a imbecilidade como sendo: “um atraso acentuado entre a debilidade mental e a idiotia, que se caracteriza pela incapacidade intelectual do indivíduo de utilizar e compreender a linguagem escrita, e de prover o seu sustento, situando-se-lhe o nível intelectual entre o de três e o de sete anos, nos testes de inteligência.” (Dicionário da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda).

                    Mas, para amenizar, vamos um pouco mais devagar, como quer o poeta da Vila, Martinho da Vila, que nos sugere: “é devagar, é devagar, é devagar devagarinho,” e vamos pegar de citação, de um outro gênio da Literatura Universal: “Não sabe a gente se há de achar este livro um começo de imbecilidade senil ou um resto amável de candura infantil.” (Eça de Queiros em Crônicas de Londres).

                    Todas essas conjecturas é o que se nos depreende ao lermos o artigo do articulista políticos em sua coluna no jornal o globo às páginas 2, do dia 09/08/210, assim como a matéria publicada pelo jornal o globo de 09/08/210, às páginas 8 – “opinião dos leitores,” cujo título e o conteúdo vamos reproduzir: “Filho é motivo de orgulho! Eu não entendi o comportamento do nosso simpático vice-presidente José Alencar, que se recusa a fazer um exame de DNA para esclarecer uma presumível paternidade. Se uma prostituta tem um filho, isto não isenta o suposto indivíduo de fazer o teste de DNA, seja ele um mero serviçal ou ministro de Estado. Vejo aí um enorme preconceito que deveria até mesmo envergonhá-lo. A justificativa levantada chega a ser pueril e insustentável. Toda e qualquer criança que pode ter o reconhecimento do pai deve ser motivo de orgulho para o próprio. Toda uma vida está ali, repleta de sonhos e realizações. Seja ele filho de uma freira ou de uma prostituta.”


                    A nossa história política está repleta de exemplos desse jaez. E, ainda citando um mestre da Literatura Universal, robustecendo a nossa interrogação deste título que diz: “Inda corcéis, de nítidos jaezes, / contra o vasto clarão trotam rinchando / dos longes do arredor” (Antônio Feliciano de Castilho em A Noite do Castelo). Positivamente atitudes e posturas com estes jaezes constituem, verdadeiramente, um relinchar que é uma postura de animais irracionais, dentre eles o cavalo e o burro, no dizer de um outro mestre da Literatura Universal, que nos socorre nestes argumentos; “Muito de longe um jumento rinchava.”( José Lins do Rego em Meus Verdes Anos).


                    Mas, se a nossa memória não falha, a história de que estamos comentando está toda armazenada em memórias de potentes máquinas cibernéticas, ou seja em computadores, fácil é se verificar o que se afirma. Num determinado momento histórico da nossa política, um dos candidatos ao cargo máximo da república, usando os canais dos meios de comunicação, em debate público, usou e ousou falar para que todo o mundo soubesse, de que o seu adversário houvera procedido para com um rebento seu, dessa mesmíssima forma, do que vem tratando hoje o articulista do globo e a indignação da opinião dos leitores.

                    O resultado todos nós já sabemos... Mas, como aquele que detém o poder - seja ele econômico, político e social - se considera além dos vis mortais, que no patamar onde se encontra nem a Deus teme, fica muito difícil fazê-lo entender que um olhar maior o observa, que uma mão superior o aponta e que existe uma lei de causa e efeito a ser, inderrogavelmente, observada, hoje aqui e agora, implacavelmente; que mais dia menos dia lhe será imposta, nesta ou em outra encarnação, mas que por ser justa(e justiça divina e não dos homens), esta lei lhe concederá a oportunidade do arrependimento e do perdão. Pois, mais uma vez me socorrendo de um Gênio da Literatura Universal, vejamos o que ele nos diz: “Da morte a férrea lei não se derroga; / Nas páginas fatais é tudo eterno! / O que se escreve ali jamais se risca!”(Bocage em Poesias).

Rio de Janeiro, 09/08/2010.
Emmanuel Avelino.

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sábado, 7 de agosto de 2010

UM PRESIDENTE NEGRO !?

                    Ligamos a televisão e vemos e ouvimos esta exclamação e interrogação, “um presidente negro”!? Antes de entrarmos no mérito propriamente dito da questão, vamos pensar e fazer uma reflexão mais adequada do que se passa naquela parte do globo terrestre. 

Por informações que nos chegam, aquela região do globo, acolhe desde a época da sua criação, a transmigração dos espíritos que há milhares de anos atrás habitavam o país hoje denominado Itália, que se constitui o resultado do que fora a Antiga Roma. 

Ou seja, para esse novo país que hoje constitui o que se chama América do Norte, os espíritos que habitavam a Roma Antiga, para lá se mudaram e passaram a reencarnar nos habitantes desse novo país.

                    O motivo dessa transferência de país para país e de continente europeu para continente americano, se processou por determinação das hostes supremas dos Espíritos Superiores que dirigem o planeta Terra e que têm os mesmos o entendimento de que a missão para a qual foram os romanos destinados, que seria criar um governo único no globo terrestre, fracassou e fracassou feio, porque além de não cumprirem a sua missão, ainda pecaram descomunalmente, visto que suas ações e atitudes comportamentais foram exageradamente más e perversas contra tudo o que não poderiam se indispor, mas que o fizeram por egoísmo, vaidade, ganância, prepotência e desregramento moral.

                    Mais uma vez afirmam: erraram e erraram muito feio. Pessimamente, com atitudes e comportamentos cruéis, sinistros, de uma ignorância tamanha, o que demonstra que níveis possuíam os Espíritos ali encarnados àquela época.

                    Bem, o império de Roma se foi assim como se foi toda aquela avalanche de Espíritos que ali chafurdava entre uma vida na matéria outra na erraticidade – digamos no plano invisível e superior onde habitam o Espíritos desencarnados - como espíritos viajores, mas que destinados a uma meta de se auto melhorarem e evoluírem para o bem de todos e do próprio planeta como sendo esse mesmo planeta a sua terra acolhedora, onde obrigatoriamente deverão tais Espíritos buscarem os meios reparadores das suas falhas e dos seus erros e descaminhos, em prol da evolução mesma da humanidade.

                    Ora, a consciência e a alma de tais Espíritos, especialmente aqueles que constituíram o “poder supremo” dos imperadores romanos, todos, estavam – e muitos ainda estão – altamente comprometidos com os atos praticados na Roma Antiga. Não se pode negar!.. Essas consciências, essas almas profundamente comprometidas pelo seu passado, nefasto, horrendo, negro, foram todas transferidas exatamente, para o novo continente denominado América do Norte. Ali neste continente deverão reparar os erros cometidos contra as leis eternas e naturais do Criador. Para isso lá se foram e se encontram com a finalidade de compensarem com ações equilibradas e atitudes benéficas e boas, em torno do bem e do amor fraterno. Recuperando por assim dizer o tempo perdido em suas intransferíveis missões.

                    É essa a compreensão que falta para se entender o porquê de um presidente negro!...

O Espírito é um ser extremamente vaidoso, orgulhoso, egocêntrico, prepotente, intransigente, que não pára para pensar sobre a sua própria essência. Não vê, inclusive que a parte que mais lhe interessa e que sente, e que vê, e que toca, que é a sua própria matéria, é absolutamente transitória, é inquestionavelmente passageira, é fútil, é perfeitamente dispensável, é nada!...

                    Mas, não! Não admite e nem aceita, parar para pensar e discutir sobre algo tão importante - porém para ele insignificante, e dispensável - que é ele próprio, Espírito, essência divina, porque procede de quem o criou que é Deus.

                    Não perde tempo e nem aceita entrar em maiores detalhes sobre assunto tão importante, aí sim, para toda a humanidade. 

Ele Espírito, que nem a si mesmo se conhece, acha-se satisfeito com as condições de vida que o conduziram ao seu atual estágio. 

Está feliz, é um senador, um governador, um presidente, uma figura imponente e de alta magnitude no contesto do maior e mais importante país do mundo. Está extremamente satisfeito, feliz da vida e realizado. Mentira! Pois, é tudo uma mentira e uma farsa.

                    Neste posto, exatamente ali onde se encontra um Espírito de tamanha envergadura, é que começa a sua reparação histórica, digamos, a purga dos seus erros e desacertos cometidos em outras tantas vidas transatas. 

Vejamos: a princípio o Espírito não possui sexo, não é dotado de estatura física, não tem côr da pele, não possui bens e nem dinheiro, portanto um presidente negro o será muitas vezes, mais pelo seu passado nefasto do que pela côr da sua pele. 

Portanto a côr da pele do ser humano no qual habita um Espírito, poderá ser branca como a neve, e esse mesmo Ser Espiritual possuir uma alma e uma consciência extremamente nefasta e voltada para as trevas, porque trevosas foram as suas ações morais e comprometedoras para o futuro da raça humana; essa sim possui seres hominais dotados de pele com diferentes cores, porém esse fato constitui uma mera contingência a que o Espírito se submete por assim o desejar, e porque assim mesmo o seu Criador o admite em respeito ao livre-arbítrio desse mesmo Espírito, livre-arbítrio esse que é uma condição que o mesmo possui para se conduzir na reparação do que tenha feito de errado em outras encarnações, mas, que se propõe corrigir e melhorar, sempre que consiga superar dentro de si mesmos todas essas adversidades, todos esses entraves, fruto dos valores que a raça humana coloca em seu caminho para provocar tropeços e recaídas ou para enaltecer e elevar esse mesmo Espírito, pelo seu alto grau de discernimento e superação das etapas conquistadas em sua existência espiritual.

Rio, 02/11/2008, às 14,34,04.
Emmanuel Avelino.

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OBS.: Esta matéria foi enviada por e-mail ao comitê de campanha do então candidato Barack Obama.

O EVANGELHO NO LAR

CAMPANHA ESPÍRITA DO EVANGELHO NO LAR

CEEL

DAS FINALIDADES

                    A campanha de implantação do evangelho no lar tem como objetivo o estudo continuado e a prática constante do estudo do EVANGELHO, que são as leis eternas e naturais criadas pelo nosso criador que é DEUS. Estas foram as leis ensinadas por JESUS, nosso irmão maior que esteve conosco aqui na terra, nos ensinando a maneira mais simples, objetiva e direta da prática de convivência com os ESPÍRITOS DA LUZ, os ANJOS DO BEM, os quais estão dispostos a nos ajudar a entender como devemos nos comportar e agirmos para unir todas as criaturas que são os nossos irmãos e estabelecermos uma convivência sadia e fraterna entre nós, em benefício da paz e da fraternidade entre os homens.

                    O hábito da realização do evangelho no lar tem como finalidade a higienização do nosso lar, mediante a emissão de pensamentos, sentimentos e vibrações elevados, o que vai nos permitir e facilitar o auxílio por parte dos MENSAGEIROS DO BEM, às nossas preces e súplicas, para as soluções das nossas dores e sofrimentos, mas também para atender ao rogo dos nossos pedidos dirigidos na busca das nossas realizações, das nossas conquistas, dos nossos prazeres e da felicidade pessoal.

                    A prática do Evangelho no Lar proporciona a esse praticante, o fortalecimento necessário, quer seja dentro do nosso lar, quer seja fora dele, para o enfrentamento das dificuldades e dos transtornos materiais e espirituais, com o que normalmente nos deparamos, porém quando praticamos o evangelho no lar, isso nos mantém sempre ativos aos princípios da oração e da vigilância, contra a ação invasora daqueles que atuam contra o bem.

                    Portanto, o uso constante e sistemático do evangelho no lar, propicia a elevação do padrão vibratório dos sentimentos e pensamentos dos familiares e/ou dos praticantes em comum e tem como fim precípuo a grande contribuição que oferece para a elaboração e a construção de um mundo melhor, harmônico, repleto de paz e fraternidade.

                     DOS PROCEDIMENTOS

                    A realização do evangelho no lar deverá escolher um dia da semana e uma hora determinada para a sua realização. Neste dia e hora pré-estabelecidos é aconselhável sempre que possível a presença de todos os membros da família, ou daqueles que desejarem participar.

                    Devemos esclarecer que a observância cuidadosa do horário e do dia pré-estabelecidos, se constitui em um compromisso com a ESPIRITUALIDADE SUPERIOR, e que essa pontualidade deverá ser mantida para garantir uma assistência efetiva e permanente da espiritualidade.

                    Quanto a duração do tempo da reunião poderá ser de trinta minutos, no mínimo, podendo se alongar de acordo com a conveniência de cada grupo.

                    Não é recomendável se suspender a prática da reunião semanal do evangelho no lar em virtude de visitas, passeios adiáveis, ou acontecimentos dispensáveis. Entretanto os ESPÍRITOS SUPERIORES nos dizem que “JESUS não deixa de atender à voz de uma única pessoa”.

                    Por ocasião da realização da prática do evangelho no lar, devemos providenciar uma jarra com água, que será colocada no centro da mesa, para que este líquido seja imantado com a energia reparadora dos ESPÍRITOS SUPERIORES, pela aplicação do fluido vital, processo esse por todos conhecido como “FLUIDIFICAÇÃO DA ÁGUA” a qual deverá ser servida aos presentes ao final de cada reunião.

                    DAS PRÁTICAS

                    1 – Prece Inicial

                    Devemos ler um Pai-Nosso, uma prece simples, uma prece espontânea, que possa externar e valorizar os nossos sentimentos, solicitando a presença da direção divina para a nossa reunião. Caso desejem poderemos fazer e seguinte prece:

                    “ Suplicamos ao Senhor Deus todo poderoso enviar-nos bons Espíritos para nos assistir, afastar aqueles que poderiam nos levar ao erro e nos dar a luz necessária para distinguir a verdade da impostura.

                    Afastai também os Espíritos malévolos, quer estejam encarnados ou desencarnados, que poderiam tentar provocar a desunião entre nós e desviar-nos da caridade e do amor ao próximo. Se alguns deles procurarem aqui se introduzir, fazei Senhor meu Deus com que não achem acesso no coração de nenhum de nós aqui presentes.

                    Bons Espíritos que vindes nos instruir tornai-nos dóceis aos vossos conselhos; desviai-nos de todo pensamento de egoísmo, orgulho, inveja e ciúme; inspirai-nos a indulgência e a benevolência para com os nossos semelhantes, presentes ou ausentes, amigos ou inimigos; fazei com que, pelos sentimentos de amor que nos envolvem, reconheçamos a vossa salutar presença e influência.

                    Dai aos médiuns que escolherdes para transmitir vossos ensinamentos a consciência da santidade do mandato que lhes foi confiado, e da seriedade do ato vão realizar, a fim de que o façam com o fervor do coração e a responsabilidade necessários.

                    Se, nesta reunião, houver pessoas que tenham vindo por outros sentimentos que não o do bem, abri-lhes os olhos à luz e perdoai-lhes, como nós lhes perdoamos se vierem com intenções malévolas.

                    “Rogamos especialmente aos nossos Guias Espirituais, para que possam nos assistir e velar por nós em nome do Senhor Deus.”

                    OBS.: Em reuniões para realização do Evangelho no Lar não deverá haver incorporações mediúnicas.

                    2 – Leitura de trechos do Evangelho.

                    Devemos fazer uma leitura em seqüência de trechos do Evangelho Segundo o Espiritismo. Quando começarmos a leitura do livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, devemos iniciar desde a primeira página desse livro, incluindo o prefácio, introdução e notas, até o final dos seus 28(vinte e oito) capítulos. A leitura se dará sequenciadamente a cada reunião até a conclusão do livro. Porém, também podemos acrescentar outras leituras de livros que compõem uma vasta literatura sobre o assunto. São livros cujos autores são conhecidos e podemos citar os principais como sendo: EMMANUEL, ANDRÉ LUIZ, JOANA D’ANGELS, dentre vários outros autores espirituais, cujos livros que foram escritos pelos médiuns Chico Xavier e Divaldo Franco.

                    3 – Comentários sobre a leitura

                    Após a leitura de cada trecho, podem ser feitos comentários esclarecedores para facilitar a compreensão das mensagens e dos ensinamentos destinados a sua aplicação na nossa vida diária, desde que tais comentários sejam objetivos e breves.

                     4 – Emanar Vibrações mediante Pensamentos de Amor

                    Nessa altura da reunião devemos fazer vibrações emitindo sentimentos e pensamentos de amor, paz e harmonia, obedecendo este roteiro básico e acrescentando as vibrações particulares de acordo com o nosso pedido anotado na folha de papel que se encontra no centro da mesa, onde está escrito a nossa súplica ao “SOS JESUS”, para que vejamos atendidas as nossas necessidades.

                    Neste momento o dirigente deverá proferir a seguinte PRECE

                    “ Em tranqüila serenidade e confiante no DIVINO AMIGO JESUS, vibramos: pela paz na terra – pelos dirigentes de todos os países do mundo – pelo nosso BRASIL – pelos nossos governantes – pelos doentes do corpo e da alma – pelos presidiários – pelas crianças – pelos velhinhos – pela juventude – pelos que se acham em provas dolorosas – pela expansão do EVANGELHO DE JESUS em todas as consciências – pela confraternização entre as religiões – pelo nosso local de trabalho e nossos companheiros – pelos nossos vizinhos – pelos nossos amigos e inimigos – pelo nosso lar e nossos familiares – por nós mesmos e a nossa melhora espiritual. Por tudo isso damos muitas graças a DEUS.”

                    6 – Prece Final

                   Neste momento fazemos uma prece espontânea de agradecimento, solicitando a DEUS NOSSO PAI, que permita aos BONS ESPÍRITOS que nos acompanharam durante esta reunião, que os mesmo possam fazer a limpeza espiritual do nosso lar, afastando dele todos os miasmas, todos os maus pensamentos, todos os maus espíritos que possam estar nos prejudicando; solicitando ainda a purificação dos nossos alimentos e a fluidificação da água para que todo aquele que dela se utilizar, possa se beneficiar com a cura dos seus males materiais, mentais e espirituais.

                    Devemos ainda agradecer aos nossos amigos espirituais que estiveram presentes a reunião, pedindo-lhes a sua presença nas nossas reuniões futuras, e que os mesmos não nos deixem de ajudar e proteger sempre, toda vez que rogarmos a sua ajuda e caridade, com a seguinte prece:

                    “Agradecemos aos bons Espíritos que vieram se comunicar conosco; rogamos-lhes que nos ajudem a colocar em prática as instruções que nos foram dadas e que cada um de nós ao sair desta reunião, se sinta fortalecido para a prática do bem e do amor ao próximo. Desejamos igualmente que as suas instruções sejam proveitosas aos Espíritos sofredores, ignorantes ou viciosos, encarnados e desencarnados, que puderam assistir a esta reunião, para os quais suplicamos a misericórdia de DEUS.”

ENCERRAR A REUNIÃO COM A PRECE DO PAI-NOSSO
TODOS DEVEM BEBER UM POUCO DA ÁGUA FLUIDIFICADA

Rio, 20/06/2006

A CARÊNCIA DE ALIMENTOS PARA O ESPÍRITO

                    A humanidade que habita o planeta terra forma um contingente de seres espirituais profundamente carentes de alimentos que possam propiciar condições da sua sobrevivência material e espiritual. Os seres que habitam este orbe terrestre, possuem dois estômagos(se assim podemos dizer). Um eminentemente material e outro essencialmente espiritual. Nossa tarefa como seres materiais e espirituais existindo na terra é produzir tais alimentos, para que possamos estabelecer uma convivência pacífica entre estes dois mundos ou como queiram,  entre estas duas dimensões energia cósmica.

                    Os alimentos que deverão ser produzidos se distinguem entre si como distintas são as suas energias, a que compõe a matéria e a energia que essêncializa o espírito. Entretanto essas energias se interconectam, se interpenetram e formam uma fusão, fusão esta imperceptível, pois que, com os sentidos que os seres humanos possuem e detêm aqui na terra, face sua precariedade vibratória, não têm condições de perceber essa diferenciação. Esse fato torna os seres espirituais que habitam o estágio hominal propenso a supervalorizar o aspecto material, que é o lado visível, palpável e sobre o qual ele homem/espírito pode agir para propiciar-lhe mudanças e modificações, independentemente da anuência do lado invisível e espiritual.

                    Essa faculdade consentida ao ser hominal se constitui do seu livre arbítrio, livre-arbítrio que poderá conduzi-lo às ações no bem ou às ações afeitas ao mal. Por isto, pelo seu comportamento e atitudes respondem todos indistintamente, estejam em que fase de evolução estiverem. O espírito infrator do código das leis divinas que regem a todos e que é o AMOR DE DEUS, responderá por tudo que tenha feito ou deixado de fazer em prol da sua caminhada e/ou da de outros seres aos quais esteja ligado, por quaisquer que sejam as ligações, podendo essa ligação ser meramente material ou essencialmente espiritual.

                    Falamos no início da carência de alimentos para a matéria e para o espírito; essa sensação de vazio que assola o ser humano é que facilita e propicia o julgo dos seres humanos àqueles seres(espíritos) que portadores de pendores vibratórios semelhantes propiciam condições de  influenciação, e, esses seres espirituais por serem imperfeitos e impuros, submetem os ignorantes e simples - que são por vezes incautos - às suas verdades e ao império das suas vontades.

                    A humanidade continua ainda hoje, decorridos mais de dois mil anos da presença de JESUS aqui na terra, praticamente no mesmo estágio evolutivo – evolução aqui referida ao espírito – haja vista termos caminhados apenas no que se relaciona aos aspectos materiais. Lá nos tempos em que JESUS caminhou pelo solo terrestre, as dificuldades mentais, intelectivas, perceptivas dos seres humanos/espirituais eram as mesmas que hoje constatamos. A falta de entendimento e compreensão entre os homens continua. Mudaram apenas de cenário. O palco em que hoje se dar as encenações apenas cresceu de tamanho, mas as atitudes e a pequenez dos atores são as mesmas, ou até mesmo piores. Neste campo, neste aspecto não temos do que nos elogiar, nem nos envaidecer, lamentavelmente, desgraçadamente!

                    Se aquele SER divino e magnânimo tivesse que retornar a este planeta para retificar e – atentem para isto – ratificar as suas palavras, por certo seria novamente sacrificado e impiedosamente crucificado. Pelo que foi feito até hoje com as suas palavras, haveremos de deduzir que nenhumas das seitas que se dizem suas representantes, honraram as suas predicações, os seus ensinamentos as suas palavras. Todas essas entidades ditas espiritualistas, cristãs, indistintamente, prevaricaram, desvirtuaram, macularam, vilipendiaram, massacraram mais uma vez os ossos e a carne de JESUS, e o fizeram sangram até hoje, na cruz da sua dor indelével e inconcebível, pois que a sentença continua até hoje sendo cobrada pelos que não compreenderam o recado e a mensagem do MESTRE DOS MESTRE, que foi proclamada com tanta ênfase, porém com muita humildade e abnegação quando disse piedosamente “ eu sou o caminho, eu sou a verdade, eu sou e a vida “, disse mais: “todo aquele que me segue conhecerá a DEUS” e ainda disse “vós também sois deuses”.

                    Meu Deus!!!

                    E, aí é que os homem mediante a sua vaidade e arrogância, o seu orgulho e ganância, o seu egoísmo e fome de poder, alteraram tudo propositalmente, intencionalmente, planejadamente, programaticamente, e adaptaram aos seus intentos as palavras de JESUS, para poder se sentir como JESUS, sendo eles os dotados dos poderes que detinha à época o Mestre dos Mestres, se dizendo estes de hoje os representantes de DEUS, que suas palavras contêm a mesma emanação divina que detinham as de JESUS, que seus livros são a cópia fiel das predicações do messias, e que podem interferir junto a DEUS para propiciar vantagens matérias e outras mais aos seus seguidores, que poderão salvas vidas e aplacar espíritos, mas que tudo isto tem um preço e um valor a ser levado aos costumes da paga de vis metais, que são contabilizados como sendo os dízimos da salvação, como lhes ensinara e lhes expusera tal cobrança o pastor de ovelhas, humildemente, cognominado de jesus.

                    Este é um preço muito alto e inaceitável, proclamado por quem quer vislumbrar, ver nas palavras do mestre e messias que foi JESUS, essa imposição - haja vista que o mesmo vivia do seu ofício, da profissão de carpinteiro, ajudava os pescadores da sua localidade, andava com os rejeitados e humildes que nada tinham para lhes dar, a não ser uma acomodação para descansar o corpo e alimentar o estômago, levava a fé e a esperança aos que se encontravam em dificuldade espirituais, não cobrava salários ou como querem, dízimos, para professar seus ensinamentos, para fazer suas curas e afastar maus espíritos, e, para enfrentar os poderosos e sacerdotes da época, teve que se afastar do seu próprio negócio, herdado do seu pai JOSÉ, que para desgosto dos seus irmãos e de MARIA sua mãe, se ausentou do núcleo familiar para se dedicar àqueles que sofriam a ação perseguidora dos que imperavam à época, que em assim procedendo pressentia JESUS que o seu destino seria, imponderavelmente o sacrifício da sua própria vida, que a ninguém negava estar devidamente consciente deste fato, mas que nunca negou aos seus seguidores, que não viera para salvar a humanidade, porém para lhes mostrar o caminho por onde deveriam seguir em busca do melhoramento das suas almas.

                    Jesus nunca prometeu a salvação pela salvação, pura e simplesmente, porém a salvação pelo melhoramento das suas ações, comportamentos e atitudes, desde que estas estivessem em consonância com a vontade do PAI QUE É DEUS, que determina que o mérito de cada um dos seus filhos se mede pela sua vontade de só fazer ao seu irmão aquilo que queremos que nos seja feito. Porém, JESUS simplesmente não encarnou neste planeta com a missão de salvar a humanidade, sofredora e miserável, mas com a determinação de orientar e esclarecer aos seus habitantes, ainda em fase rudimentar, que o melhoramento de cada um, deveria ser obrigação de cada um para consigo mesmo, se melhorando e vencendo todos os entraves que os mantinham na condição de simples e ignorantes, mas que além de tudo isto como filhos de um DEUS, piedoso, misericordioso e complacente com as almas e espíritos por ele criados.

                    JESUS, espírito de uma pureza majestosa sofreu como homem o que cada um de nós sofre hoje ao ver que, aparentemente, de nada adiantou a sua indefectível vontade de se submeter à carne para exemplificar aos homens da terra que a fome material é passageira e que o alimento de ambas as dimensões, material e espiritual está na consciência de cada um de nós, espíritos em processo evolutivo, que necessitamos mais do que nunca, decorridos dois mil e oito anos, nos melhorarmos, nos aperfeiçoar nas nossas qualidades essenciais, acatando suas lições e os seus esclarecimentos, sem o que continuamos com a imposição indefinida da sua crucificação, parecendo até que o Mestre dos Mestres não soube proferir sua aula magna, o que não é verdade, mas os que se dizem seus “continuadores”, resistem em modificar seus discursos e métodos de exemplificar JESUS, fato este que vem, sem sombra de dúvidas, ao longo de dois mil e oito anos, comprometendo, indiscutivelmente, o que dizem ser o evangelho de “JESUS”.
Rio, 21/09/2008, às 05,10,25 h.

Emmanuel Avelino.
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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

ASSIM FALOU JESUS - PARTE I


                    A humanidade pertence ao Cosmo. O Cosmo é um sistema portentoso dotado de energias vivas que alimentam todas as forças de equilíbrio que mantêm o universo dos mundos e das galáxias.

                    Os habitantes do universo são os Espíritos, tanto os encarnados em mundos planetários como os desencarnados existentes em mundos apropriados ao estado quintessenciado próprio da individualidade do Espírito, Obra de Deus, o responsável pela existência de todas as leis que regem os mundos, as galáxias e os universos do Macro-cosmo, palco onde atuam e se desenvolvem as consciências humanas.

                    A obra dos Espíritos é obra de evolução e progresso, acompanhada pela Espiritualidade Superior que a tudo observa com o mister de fazer com que não haja desvirtuamento de condutas e do caminho pelo qual todo e qualquer espírito deverá se conduzir em sua vida e existência, sem o que não alcançarão tão facilmente o seu objetivo e a sua meta que é a perfeição e a felicidade eternas.

                    A missão de Jesus quando por ocasião da sua visita ao nosso orbe há dois mil anos atrás, não era outra senão a de nos alertar e convidar ao despertamento para todas essas realidades que nos impõem as leis eternas do Criador do universo. Na sua pregação Ele nos concita a vivenciar de livre consciência e espontânea vontade, desse universo imenso de oportunidades. Sendo Ele um conhecedor profundo das nossas limitações e da nossa relutância em acatar suas palavras, não tem medido esforços e sacrifícios para nos fazer ver o quanto se faz necessário implementarmos dentro do nosso ser, da nossa alma as transformações indispensáveis às nossas melhoras pessoais como seres humanos, assim como às nossas metas evolutivas como seres espirituais.

                    A obra dos Espíritos que operam no bem, ao lado de Jesus, é mesmo essa de contribuírem e ajudarem a nós Espíritos que ainda nos encontramos em um grau de evolução atrasado, mas que temos o firme propósito de buscarmos as leis morais que haverão de nos propiciar uma marcha de salutares transformações morais, sem o que infelizmente, estaremos, indiscutivelmente, retardando o nosso processo de evolução na escala dos Espíritos, Obra de Deus, destinados à perfeição.

                    O objetivo da nossa obra Assim Falou Jesus, é o de divulgar o sentido prático das palavras que Jesus fez ecoar e nas palavras impostas pelo seu Evangelho, quando da sua passagem pelas terras de Nazareth, deixadas ao pé do ouvido de todos que escutavam, ouviam e professaram as suas predicações naqueles idos, assim como todos os Espíritos que sob a sua orientação constituíram o seu Ministério Superior e que mil e oitocentos anos após a sua visita como Espírito Encarnado reeditaram todas as suas pregações e no que hoje se constitui na Doutrina Espírita, codificada e coordenada pelo Espírito Superior de Allan Kardec. É o próprio Allan Kardec quem nos exorta quando na introdução do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, nos chama a atenção para o fato de que “O espiritismo se encontra por toda a parte, na Antiguidade e em todas as épocas da Humanidade. Encontra-se em toda parte vestígios dele nas Escrituras, nas crenças e nos escritos, e é por isso que, ao abrir novos horizontes para o futuro, lança uma luz ESCLARECEDORA sobre os mistérios do passado”.

                    Ora, se tudo o que foi, preliminarmente falado pelo Mestre Jesus não foi substancialmente, digamos, captado e entendido pela compreensão das pessoas daquela época, necessário se fazia que, em uma nova época se fizesse uma nova incursão nas mentes humanas para se reafirmar todos os ensinamentos da doutrina Cristã deixada por Jesus Cristo para a humanidade. Eis que o próprio Jesus dizia àquela época que retornaria para confirmar a sua Obra, obra essa de esclarecimentos das verdades eternas, ao que podemos denominar de a Boa Nova.

                    E, mais uma vez é Allan Kardec quem nos declara: “As Instruções dos Espíritos são verdadeiramente as Vozes do Céu que vêm ESCLARECER os homens e os convidar à pratica do Evangelho”.

                    O verdadeiro motivo que nos levou a escrever a obra Assim Falou Jesus, foi o grande despertamento que tivemos ao aportar em nossas mãos a obra editada no ano de 1885, em Avinhão, cidade francesa, cujo título se chama Vida de Jesus Ditada Por Ele Mesmo. Analisando o seu conteúdo e confrontando com a doutrina espírita que foi fruto de uma coletânea de pesquisas coordenadas e posteriormente codificada por Allan Kardec, no que se constitui na Doutrina Espírita, concluímos por pesquisar essa obra, analisar e divulgá-la.

                    Ficamos profundamente impressionados com as revelações contidas na obra, ímpar sobre todos os aspectos. A Obra foi psicografada por uma médium de instrução muito rude, que residia em Avinhão, recebera, pois essa senhora a graça de realizar essa psicografia. A Obra foi considerada à época pela crítica, como sendo uma obra de luz, considerada também como sendo a maior obra do século XIX, ditada pelo próprio Espírito de Jesus de Nazareth.

                    O Espírito de Jesus veio consubstanciar nestas páginas a história da sua vida e dos seus ensinamentos, ratificando, peremptoriamente, todas as passagens do seu Verdadeiro Evangelho, este monumento grandioso da história da religião universal anunciada pelo Messias.

                    Esta é uma obra eminentemente didática do Espiritismo, que nos ensina com segurança os caminhos da espiritualidade e veio ESCLARECER as páginas até aqui nebulosas, da passagem de Jesus Homem, pela face da terra. Como e onde viveu Jesus, Como espargiu o seu amor e como sofreu em sua Missão Sacrificial. Pois, tudo o que estava oculto pelo interesse dos homens, ou o que por estes vinha sendo mal explicado, recebe com esta Obra do insigne Autor, O Mestre Jesus, um verdadeiro e poderoso jato de Luz.

                    Esta obra será toda ela aqui exposta após a nossa análise detalhada dos seus 49 capítulos e das suas 410 páginas. Não nos arredaremos nenhum milímetro dos dizeres e das palavras de Jesus. Essa a sua condição para nos permitir a que possamos encetar tamanha tarefa. Todos os temas mais cruciais e polêmicos da sua vida deverão ser explicitados, esclarecidos e divulgados, por sua vontade e pela sua obra.

Emmanuel Avelino.

http://jesuscristianismo.blogspot.com.br



terça-feira, 3 de agosto de 2010

IL POVERELLO

                     A história de Franciso de Assis que tinha o nome de Giovanni di Pietro di Bernardone, até o momento em que teve de abandonar a família em dissidênia pública com o próprio pai, para se dedicar de corpo e alma à causa do Cristo Jesus, é por demais cohecida de todo o mundo. Esse Avatar que veio ao mundo da terra para continuar sua obra iniciada no limiar dos tempos, mas que nós sabemos que à época em que Jesus aqui esteve encarnado na Galiléia, contou com a sua presença fraterna e apostólica, pois Francisco de Assis fora naquele tempo o Apóstolo João, o Evangelista, foi aquele que ficou ao lado da mãe de Jesus, Maria, atendendo ao pedido de Jesus ao final da sua via crucis, de que o mesmo acompanhasse sua Mãe Maria como se filho dela fosse, substituindo-O  no coração daquela mulher lacerada com o sacrifício do amado filho à cruz, assim preenchendo o lugar ocupado por Jesus até aquele dia em que se dera o desfeche do seu desencarne e subida à espiritualidade.

                    Viveu de 1181 a 1226. Um dos mais amados e populares santos do mundo. Chamado de "O Pobre Homem" "Il Poverello". Nascido em Assisi, na Itália e filho de Pedro Bernardone, um rico comerciante de sedas, Francisco passou sua juventude a procura de prazeres e era uma figura popular entre os jovens de Assis. Em 1202 ele foi convocado e foi para a guerra e foi tomado prisioneiro Em 1205 ele teve visões e fez uma peregrinação a Roma no ano seguinte.

                    Quando voltou a Assis ele foi denunciado pelo pai como um lunático e o pai o deserdou. Francisco foi para igreja de São Damiano que estava quase em ruínas e a reformou com a ajuda de amigos e seguidores. Em Pontiuncula, uma pequena Capela ele dedicou-se ao cuidar dos pobres. Em 16 de abril de 1209 ele fundou a Ordem dos Franciscanos. Em 1210 ele recebeu a aprovação do papa Inocencio III, numa dramática audiência papal. Santa Clara também de Assis passou a segui-lo em 1212 e fundou a ordem das Clarissas. Francisco tentou ir para a Síria e Marrocos de 1212 a 1214, mas não conseguiu.

                    Ele obteve a Ponciúncula Indulgencia do papa Inocencio III e começou a regulamentar a sua Ordem e as exigências para ser membro dela. Uma das exigências era a pobreza total e a obediência total. Em 1212 Santa Clara e ele e fundaram a ordem das Clarissas Pobres. São Francisco e 5000 franciscanos foram ao encontro papal de 1212 e Francisco foi para o Egito e passou a pregar para os muçulmanos. Ele encontrou-se como o Sultão Malik al-Kamil em Damietta, Egito. O Sultão reconhecendo Francisco como um homem santo não permitiu que ninguém o prendesse, mas ele não fez nenhuma conversão no Egito. Francisco retornou a Itália porque membros da ordem estavam mudando suas regras originais para abrandá-las.

                    Ele procurou a ajuda do Papa para proteger as suas regras e este enviou Francisco por toda a Europa e Oriente Médio. Em 1223 Francisco se aposentou como superior da ordem. Ele construiu um pequena Creche no natal daquele ano e foi o fundador do costume de se fazer presépios para adornar as igrejas no natal. Em 14 de setembro de 1224 enquanto orava na ermida de Monte Alverne ele recebeu os estigmas (estigmatas). Ele morreu dois anos mais tarde em 3 de outubro de 1226, em Assis e foi canonizado em 1228. Nunca se ordenou porque não se considerava digno do sacerdócio. São Francisco de Assis teve um grande impacto na vida religiosa da igreja. Sua vida foi caracterizada por uma adoração a Jesus de uma maneira alegre, jovial e reverenciava a natureza e a sua preocupação com os doentes e pobres era enorme.

                    A Ordem dos Franciscanos é uma das maiores e mais fortes da igreja junto à dos jesuítas, dominicanos e beneditinos. Ele é mostrado na arte litúrgica com o seu habito, as estigmatas e algumas vezes com um crucifixo com asas. Ele também às vezes é mostrado dando sermões a animais e pássaros. Sua festa é celebrada em 4 de outubro. A primeira regra de São Francisco é a pobreza. Se você vir um relógio no pulso de um franciscano pode saber: não é dele, é da ordem. Eles não podem possuir nada, como os jesuítas. São Francisco deu tudo que tinha e amava todas as criações de Deus e tinha um grande amor a natureza e é o padroeiro da Ecologia.

                    “Seu amor valeu a ele a conhecida oração “Cântico das Criaturas” e do Irmão Sol”. Seu amor à paz e sua estima por Jesus o fez fazer uma nova versão do "Pai Nosso".  Ele é considerado o inventor do presépio. Fazendo o primeiro em 1223. No dia 17 de setembro é comemorado o dia da impressão das chagas de São Francisco de Assis que tambem é conhecido como São Francisco das Chagas. Teria sido o primeiro santo a receber os estigmas(stigmatas), das cinco chagas de Jesus.
            
                Sendo Francisco de Assis um Avatar – e, o que vem a ser um avatar para os estudiosos, pesquisadores e divulgadores do assunto: Avatar é uma manifestação corporal de um ser imortal segundo a religião hindu, por vezes até do Ser Supremo. Deriva do sânscrito Avatāra, que significa "descida", normalmente denotando uma (religião) encarnações de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como divindade; muitos não-hindus, por extensão, usam o termo para denotar as encarnações de divindades em outras religiões. Avatar vem do sânscrito Aval, que significa "Aquele que descende de Deus", ou simplesmente "Encarnação". Qualquer espírito que ocupe um corpo de carne, representando assim uma manifestação divina na Terra; "Avatara, ou a encarnação da Divindade, descende do reinado de Deus pela criação e manutenção da manifestação em um corpo material. E essa forma singular da Personalidade da Divindade que então se apresenta é chamada de encarnação ou Avatara.

                    Tais Personalidades estão situadas no mundo espiritual, o reinado de Deus. Quando Eles transcendem para a criação material, Eles assumem então o nome Avatara;" um avatar é uma forma encarnada de um Ser Supremo, e tais incontáveis formas divinas residem em um plano espiritual; quando essa forma despersonalizada de Deus transcende daquela dimensão elevada para o plano material do mundo, Ele - ou Ela - é conhecido então como a encarnação ou Avatara – que retornando à carne o fez para pontificar o que Jesus Cristo professor em sua recente encarnação, não poderia este Espírito Puro, encarnar pura e simplesmente no planeta Terra se não fosse portador de uma missão muito grande, a qual seria e está comprovada na história da sua vida confirmada por todos os que se deram ao trabalho de publicar e demonstrar para a humanidade do planeta Terra, quem foi São Francisco de Assis.

Rio, 03/08/2010.

Emmanuel Avelino.
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