Em Psiquiatria consideramos a imbecilidade como sendo: “um atraso acentuado entre a debilidade mental e a idiotia, que se caracteriza pela incapacidade intelectual do indivíduo de utilizar e compreender a linguagem escrita, e de prover o seu sustento, situando-se-lhe o nível intelectual entre o de três e o de sete anos, nos testes de inteligência.” (Dicionário da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda).
Mas, para amenizar, vamos um pouco mais devagar, como quer o poeta da Vila, Martinho da Vila, que nos sugere: “é devagar, é devagar, é devagar devagarinho,” e vamos pegar de citação, de um outro gênio da Literatura Universal: “Não sabe a gente se há de achar este livro um começo de imbecilidade senil ou um resto amável de candura infantil.” (Eça de Queiros em Crônicas de Londres).
Todas essas conjecturas é o que se nos depreende ao lermos o artigo do articulista políticos em sua coluna no jornal o globo às páginas 2, do dia 09/08/210, assim como a matéria publicada pelo jornal o globo de 09/08/210, às páginas 8 – “opinião dos leitores,” cujo título e o conteúdo vamos reproduzir: “Filho é motivo de orgulho! Eu não entendi o comportamento do nosso simpático vice-presidente José Alencar, que se recusa a fazer um exame de DNA para esclarecer uma presumível paternidade. Se uma prostituta tem um filho, isto não isenta o suposto indivíduo de fazer o teste de DNA, seja ele um mero serviçal ou ministro de Estado. Vejo aí um enorme preconceito que deveria até mesmo envergonhá-lo. A justificativa levantada chega a ser pueril e insustentável. Toda e qualquer criança que pode ter o reconhecimento do pai deve ser motivo de orgulho para o próprio. Toda uma vida está ali, repleta de sonhos e realizações. Seja ele filho de uma freira ou de uma prostituta.”
A nossa história política está repleta de exemplos desse jaez. E, ainda citando um mestre da Literatura Universal, robustecendo a nossa interrogação deste título que diz: “Inda corcéis, de nítidos jaezes, / contra o vasto clarão trotam rinchando / dos longes do arredor” (Antônio Feliciano de Castilho em A Noite do Castelo). Positivamente atitudes e posturas com estes jaezes constituem, verdadeiramente, um relinchar que é uma postura de animais irracionais, dentre eles o cavalo e o burro, no dizer de um outro mestre da Literatura Universal, que nos socorre nestes argumentos; “Muito de longe um jumento rinchava.”( José Lins do Rego em Meus Verdes Anos).
Mas, se a nossa memória não falha, a história de que estamos comentando está toda armazenada em memórias de potentes máquinas cibernéticas, ou seja em computadores, fácil é se verificar o que se afirma. Num determinado momento histórico da nossa política, um dos candidatos ao cargo máximo da república, usando os canais dos meios de comunicação, em debate público, usou e ousou falar para que todo o mundo soubesse, de que o seu adversário houvera procedido para com um rebento seu, dessa mesmíssima forma, do que vem tratando hoje o articulista do globo e a indignação da opinião dos leitores.
A nossa história política está repleta de exemplos desse jaez. E, ainda citando um mestre da Literatura Universal, robustecendo a nossa interrogação deste título que diz: “Inda corcéis, de nítidos jaezes, / contra o vasto clarão trotam rinchando / dos longes do arredor” (Antônio Feliciano de Castilho em A Noite do Castelo). Positivamente atitudes e posturas com estes jaezes constituem, verdadeiramente, um relinchar que é uma postura de animais irracionais, dentre eles o cavalo e o burro, no dizer de um outro mestre da Literatura Universal, que nos socorre nestes argumentos; “Muito de longe um jumento rinchava.”( José Lins do Rego em Meus Verdes Anos).
Mas, se a nossa memória não falha, a história de que estamos comentando está toda armazenada em memórias de potentes máquinas cibernéticas, ou seja em computadores, fácil é se verificar o que se afirma. Num determinado momento histórico da nossa política, um dos candidatos ao cargo máximo da república, usando os canais dos meios de comunicação, em debate público, usou e ousou falar para que todo o mundo soubesse, de que o seu adversário houvera procedido para com um rebento seu, dessa mesmíssima forma, do que vem tratando hoje o articulista do globo e a indignação da opinião dos leitores.
O resultado todos nós já sabemos... Mas, como aquele que detém o poder - seja ele econômico, político e social - se considera além dos vis mortais, que no patamar onde se encontra nem a Deus teme, fica muito difícil fazê-lo entender que um olhar maior o observa, que uma mão superior o aponta e que existe uma lei de causa e efeito a ser, inderrogavelmente, observada, hoje aqui e agora, implacavelmente; que mais dia menos dia lhe será imposta, nesta ou em outra encarnação, mas que por ser justa(e justiça divina e não dos homens), esta lei lhe concederá a oportunidade do arrependimento e do perdão. Pois, mais uma vez me socorrendo de um Gênio da Literatura Universal, vejamos o que ele nos diz: “Da morte a férrea lei não se derroga; / Nas páginas fatais é tudo eterno! / O que se escreve ali jamais se risca!”(Bocage em Poesias).
Rio de Janeiro, 09/08/2010.
Emmanuel Avelino.
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